Familiares pedem apoio de autoridades nas buscas

Familiares e amigos de Emílio Edson Sales Monteiro, 38, desaparecido desde a manhã do dia 6 na região de Cáceres (225 Km a oeste de Cuiabá) quando saiu para realizar um voo de ultraleve e não retornou mais, continuam desesperados por notícias e já se deslocam para Cuiabá em busca de apoio político por acreditarem que as buscas do Corpo de Bombeiros não estão sendo satisfatórias. O irmão de Emílio, Adriano Sousa de Sales Monteiro chegou na Capital durante esta madrugada para pedir as autoridades competentes que cobrem mais empenho nas buscas.

Nesta segunda-feira (17) se completa 11 dias desde o desaparecimento do esportista que levantou voo na região co Colégio Agrícola, em Cáceres com a promessa de fazer contato com os familiares quando pousasse em alguma pousada da região, o que não ocorreu e por tal motivo o Corpo de Bombeiros foi acionado no dia seguinte. Adriano assim como outros familiares acreditam que Emílio tenha feito algum pouso improvisado em alguma localidade de difícil acesso e esteja ilhado até hoje impedido de se comunicar.

Ele conta que na sexta-feira quando acionou os bombeiros presenciou as buscas com um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), mas acredita que os sobrevoos não estão sendo realizados em toda a extensão, onde seu irmão foi visto pela última vez, por um trabalhador de uma fazenda da região. Um empresário de Cáceres emprestou um ultraleve para ajudar nas buscas, mas o equipamento é pequeno e tem pouca autonomia de voo, o que não favorece buscas mais longas. Por tal motivo o irmão do esportista tenta conseguir ajuda de algum empresário que tenha qualquer aeronave capaz de ajudar na procura pelo irmão.

Os soldados BM Mendes e Elivânio disseram que as buscas continuam e uma equipe liderada pelo comandante regional Licínio Ramalho Tavares e outros dois bombeiros fazem buscas por terra na região onde Emílio foi visto pela última vez. Informam que o helicóptero do Ciopaer também está na região, mas a prioridade é o auxílio em ações do Gefron (Grupo Especial de Fronteira). A aeronave tem auxiliado na medida do possível, com alguns sobrevoos pela região para auxiliar nos trabalhos de buscas que estão concentrados mais nas buscas terrestres.