De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas (Seeb-AM), Nindberg Barbosa, trabalhadores do Banco do Brasil (BB), Bradesco, Itáu, Santander, HSBC, Rural e Safra voltam a atender o público, após 21 dias em greve. "Dessa vez, houve uma proposta que ofereceu ganho real e maior participação nos lucros", afirmou.
Mas, a decisão não agradou a todos. Funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) voltam a se encontrar às 7h30 desta terça-feira (18), na sede do Seeb-AM, no Centro de Manaus, para reavaliar o acordo e decidir se as agências também reabrirão as portas nesta terça. Conforme Barbosa, os trabalhadores da CEF representam pouco mais de um terço do total de 1.700 grevistas no Estado, distribuídos em 17 agências.
Para os funcionários do Banco da Amazônia, a decisão de retomada dos trabalhos, não foi unanimidade, pois eles permanecerão de braços cruzados, segundo o presidente do Sindicato, até que sejam atendidas pautas mais específicas da empresa. O grupo soma 150 trabalhadores, distribuídos entre as cinco agências na capital amazonense e mais quatro unidades no interior (Manacapuru, Itacoatiara, Maués e Parintins)
Retorno Positivo - Os bancários que participaram da assembleia decidiram em favor da proposta da Fenaban porque "o acordo chegou ao limite", na avaliação de Barbosa. "Valorizaram a PLR e o piso vai ser compensado sem descontos. O acordo foi melhorado e os funcionários foram orientados a voltar ao trabalho ", disse.
O acordo entre a Fenaban e os representantes do Contraf-CUT prevê 9% de reajuste sobre salários, retroativos a 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário. Além disso, cada trabalhador poderá receber até 2,2 salários mais R$ 2.800 por ano (contra 2,2 salários mais R$ 2.400), a respeito da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Comentários