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Política
Terça - 18 de Outubro de 2011 às 09:29

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O senador Pedro Taques (PDT) é o representante de Mato Grosso no Congresso Nacional que mais apresentou gastos de verba indenizatória. Dados do Transparência Brasil apontam que o parlamentar trabalhista pediu  R$ 63.417,06 de ressarcimento em três meses. Em segundo lugar aparece  Jayme Campos (DEM) que utilizou R$ 51.483,59, enquanto Blairo Maggi (PR)  consumiu R$ 40.603,73.

Durante o último trimestre de mandato após do recesso parlamentar, ou seja, julho, agosto e setembro deste ano, os três senadores mato-grossenses gastaram, juntos, R$ 155.514,38 mil. Assim como nos primeiros cinco meses, o senador que mais utilizou o recurso foi o pedetista e o mais “econômico”, o republicano.

Enquanto Taques utilizou maior parte de sua verba para aluguel de imóveis e escritório político, Blairo Maggi gastou maior parte dos recursos com passagens aéreas e em contrapartida, Jayme Campos utilizou mais com locomoção, segundo levantamento realizado pelo jornal “Folha do Estado”.  Entretanto, vale destacar que o parlamentar democrata utilizou grande parte de sua verba para divulgação de atividade parlamentar, com o repasse de R$ 6 mil em agosto para um jornal diário de grande circulação na capital e, em outubro, único que já começou a publicar os gastos no Portal, pagou R$ 4 mil para um site de Cuiabá.

No primeiro semestre de 2011, o senador do DEM já havia gasto somando fevereiro, abril e maio, R$ 15.300,00 só com divulgação.
Quanto aos gastos por mês, o “mais caro” para Taques foi julho, quando gastou R$ 24.907,41. Já Jayme Campos, gastou mais em agosto R$ 26.863,90, assim como o mais “contido”, Blairo Maggi, que usufruiu R$ 15.963,45 da verba.

A verba indenizatória é disponibilizada para gastos como aluguel de escritório político, hospedagem, alimentação, combustível e divulgação de atividade parlamentar e no mês de junho, a cota para passagens foi unificada ao recurso pela Mesa diretora do Senado Federal.

Vale lembrar que os valores disponíveis em um mês são acumulativos para o mês seguinte, caso não sejam gastos integralmente e com a unificação da cota esse valor passou a ser composto pelos R$ 15 mil da verba, mais cinco passagens aéreas, de ida e volta, de Cuiabá a Brasília.
 






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