Na África do Sul, Dilma pede fim da repressão na Síria
Uma missão do Ibas foi a Damasco em agosto, mas obteve poucas garantias do governo. Na visita, o grupo pediu a Assad que desse prosseguimento ao diálogo nacional e às reformas políticas, com o objetivo de atender às aspirações da população.
A fala de Dilma demonstra que o Brasil espera uma posição mais contundente do grupo de países que até agora vinha assumindo uma posição menos agressiva em relação ao governo sírio.
Índia, Brasil e África do Sul, além do Líbano, abstiveram-se na votação de uma resolução, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que exigia a interrupção dos seis meses de repressão na Síria.
Dilma também se referiu às intervenções militares na Líbia. Segunda ela, o Ibas atuou "orientado pela certeza de que intervenções armadas, especialmente as realizadas à margem do direito internacional, não trazem a paz nem protegem os direitos humanos, agrava os conflitos em vez de resolvê-los".
CRISE ECONÔMICA
Dilma voltou a falar da crise internacional e pediu que o Ibas leve ao encontro do G20 --que ocorrerá no início de novembro, em Cannes (França)-- uma "forte mensagem de coesão política".
A presidente brasileira ressaltou a fragilidade da governança global e afirmou que a Europa precisa chegar a um "acordo credível" para evitar que a crise internacional se torne "incontrolável e afete todo o mundo".
Dilma viaja na noite desta terça-feira para Moçambique, na segunda parte de seu primeiro tour pelo continente africano.
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