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Internacional
Terça - 18 de Outubro de 2011 às 12:34

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Na abertura do fórum dos chefes de Estado e de governo do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), a presidente Dilma Rousseff foi enfática ao pedir que os três países defendam o "fim imediato da repressão" na Síria. O governo daquele país tem reagido com violência às manifestações populares que pedem, desde março, o fim da ditadura de Bashar Assad.

Uma missão do Ibas foi a Damasco em agosto, mas obteve poucas garantias do governo. Na visita, o grupo pediu a Assad que desse prosseguimento ao diálogo nacional e às reformas políticas, com o objetivo de atender às aspirações da população.

A fala de Dilma demonstra que o Brasil espera uma posição mais contundente do grupo de países que até agora vinha assumindo uma posição menos agressiva em relação ao governo sírio.

Índia, Brasil e África do Sul, além do Líbano, abstiveram-se na votação de uma resolução, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que exigia a interrupção dos seis meses de repressão na Síria.

Dilma também se referiu às intervenções militares na Líbia. Segunda ela, o Ibas atuou "orientado pela certeza de que intervenções armadas, especialmente as realizadas à margem do direito internacional, não trazem a paz nem protegem os direitos humanos, agrava os conflitos em vez de resolvê-los".

CRISE ECONÔMICA

Dilma voltou a falar da crise internacional e pediu que o Ibas leve ao encontro do G20 --que ocorrerá no início de novembro, em Cannes (França)-- uma "forte mensagem de coesão política".

A presidente brasileira ressaltou a fragilidade da governança global e afirmou que a Europa precisa chegar a um "acordo credível" para evitar que a crise internacional se torne "incontrolável e afete todo o mundo".

Dilma viaja na noite desta terça-feira para Moçambique, na segunda parte de seu primeiro tour pelo continente africano.

 
 





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