Criação de postos de trabalho tem pior setembro desde 2006
Esse resultado é 15,3% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 246.875 postos de trabalho. Na comparação com agosto, o número representa alta de 0,56%.
O resultado é decorrente da contratação de 1,763 milhão de pessoas e da demissão de 1,553 milhão de trabalhadores.
Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de serviços (91.744 postos de trabalho gerados), comércio (42.373), indústria de transformação (66.269) e construção civil (24.977).
O ânimo do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vem diminuindo desde agosto, quando, com a queda na geração de vagas, foi possível ver que o governo não bateria a meta prometida no início do ano de geração de 3 milhões vagas, muito aluém da expectativa de órgão dos próprio governo, como o Ipea e IBGE, e de economistas. O consenso do mercado para a geração deste ano sempre girou em torno de 2 milhões de vagas.
Em setembro, Lupi explicou que a geração mensal de vagas ocorria num ritmo menor no segundo semestre devido a uma desaceleração da economia e da forte entrada de produtos importados, "que está prejudicando as contratações na indústria".
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