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Internacional
Terça - 18 de Outubro de 2011 às 15:50

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Mãe das meninas afirma que família aguarda avanços na medicina que sejam capazes de garantir mais chances de sobrevivência para as duas depois da operação. Apesar da condição, as duas crianças levam uma vida normal 
 

As gêmeas siamesas Anastacia e Tatiana Dogaru, unidas pela cabeça, superaram as expectivas dos médicos: vivem assim há 7 anos. "A cirurgia de separação é como uma faca de dois gumes: mudaria a vida das meninas, mas também poderia acabar com elas", disse a mãe, Claudia, ao jornal britânico Daily Mail. As garotas têm cérebros e órgãos separados, com exceção do rim, pois Anastácia depende desse órgão da irmã. Segundo a mãe das gêmeas, as pessoas costumam achar que Ana tem uma condição melhor que a Tati. “Ana tem uma mobilidade maior e consegue se manter reta por mais tempo. Tati às vezes precisa se arrastar. Mesmo assim, elas se amam muito”, afirmou Claudia. E, apesar de estarem sempre juntas, nunca puderam se olhar de frente.

A descoberta de que a gravidez era de gêmeas siamesas aconteceu na quarta semana de gestação. A família e amigos do casal os aconselharam a fazer um aborto, mas eles se recusaram. As meninas tinham apenas 25% de chances de sobreviver à gestação. Em janeiro de 2004 , porém, Claudia deu à luz por meio de uma cesárea, em Roma. Atualmente a família mora nos Estados Unidos por conta dos tratamentos médicos. “O momento mais emocionante da minha vida foi quando, aos 20 meses, elas deram os primeiros passos juntas”, contou a mãe. Apesar de tudo, as meninas têm uma rotina comum: frequentam a escola e adoram nadar.

A primeira tentativa de separação aconteceu em 2007, mas a equipe médica acabou decidindo que um procedimento cirúrgico naquele momento seria muito arriscado. A família foi informada de que era melhor esperar até que a pressão arterial das meninas se equiparasse, pois Ana tinha uma pressão muito baixa e Tati, muito alta. Exames recentes mostraram que a pressão arterial de ambas está equilibrada e especialistas de Chicago agora estão buscando novas maneiras de realizar a operação.

“Uma vez que as meninas nasceram, nosso maior sonho é dar a elas uma vida separada. Mas nós só vamos fazer isso quando os médicos nos derem garantias razoáveis de sobrevivência para as duas”, explicou a mãe. A família espera um avanço na medicina para que os especialistas consigam isolar os sistemas vasculares das garotas – o que aumentaria a chance de elas saírem com vida da operação.
 





Fonte: Crescer

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