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Política
Quarta - 19 de Outubro de 2011 às 11:11

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Reprodução/TV Globo
Suênia de Sousa Farias
Suênia de Sousa Farias

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou prejudicado pedido feito pela defesa do professor Rendrik Vieira Barbosa, suspeito de matar a aluna Suênia de Sousa Farias, de converter a prisão cautelar dele em domiciliar.

No pedido, feito no dia 4 de outubro, a defesa alegava que o professor estava preso em cela incompatível com uma sala de Estado-Maior, com banheiro individual, direito assegurado aos advogados por lei. Rendrik Barbosa era professor de direito em um curso privado de Brasília.

Ao tomar conhecimento de que o professor já havia sido transferido para uma sala de Estado-Maior, Barbosa considerou que não havia mais o que julgar, considerando prejudicada a análise do pedido da defesa do professor.

No dia 13, o TJDF recusou por unanimidade o pedido de habeas corpus para o professor de direito. Rodrigues está preso desde o dia 1º de outubro.

No dia 3, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Brasília (OAB-DF) instaurou processo ético e administrativo para analisar se Rodrigues deve ter o direito de exercer a profissão suspenso.

O delegado da 27ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas, Alexandre Dias Nogueira, afirmou no dia 2 que encerrou as investigações sobre a morte de Suênia. “Já colhemos todos os depoimentos e agora só falta organizar documentos e anexar o laudo pericial”, disse Nogueira, que deve enviar o inquérito para a Justiça nos próximos dez dias.

Entenda o caso
Segundo a Polícia Civil, Rendrik Rodrigues e Suênia Faria teriam se conhecido no UniCEUB, onde ele lecionava e ela estudava. O relacionamento teria durado três meses, período em que ela estava separada do marido.

Insatisfeito com o fim do namoro, o professor pediu na sexta-feira para conversar com a estudante, e os dois saíram de carro, de acordo com os policiais. A polícia afirma também que Rodrigues disse em depoimento que alvejou a ex-namorada com três tiros.

“Segundo a versão dele, foi no ímpeto, durante a discussão, que ele resolveu reagir dessa forma”, disse o delegado Ulysses Campos Neto. Após o crime, Rodrigues levou o corpo até a Delegacia de Polícia de Recanto das Emas, na periferia do Distrito Federal, e se entregou.





Fonte: Do G1 DF

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