Um dos proprietários do parque de diversões onde dois jovens caíram de uma roda-gigante confirmou à polícia a falta de manutenção frequente nos equipamentos. De acordo com a Polícia Civil, a informação foi prestada durante depoimento ao delegado Newton Rado, nesta terça-feira (18). O proprietário do parque foi ouvido no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, onde o parque também fica localizado. Um dos jovens morreu devido à queda e o outro permanece internado no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande.
O delegado disse, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que o responsável também confirmou que o parque, o qual herdou do pai, não possuía licença de funcionamento concedida pelo Corpo de Bombeiros e pela Prefeitura do município. O delegado ainda aguarda o resultado do laudo feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), previsto para ser concluído em no máximo 30 dias.
Responsável por conduzir as investigações, o delegado Simael Ferreira havia solicitado ao Instituto Médico Legal (IML) a realização de exame de corpo de delito nas duas vítimas do acidente ocorrido no último sábado (15), mas, com a morte de Ariel Adão Costa Bolfarini, deverá ser realizado o exame de necrópsia para auxiliar na conclusão do inquérito. A outra vítima, Fabrício Ferreira de Oliveira, de 21 anos, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro de Várzea Grande.
Os jovens despencaram de uma altura de cerca de cinco metros depois que a cabine da roda-gigante se soltou do eixo. O adolescente que morreu passou por uma cirurgia na cabeça no domingo (16), um dia após o acidente, mas, de acordo com a assessoria da unidade de saúde onde ficou internado, ele perdeu massa encefálica devido ao impacto da queda.
Comentários