Brasil apoia democracia na Líbia, sem comemorar morte de Kadhafi
O Brasil não comemora a morte do líder Muamar Kadhafi, mas apoia a transformação democrática e a reconstrução pacífica desse país, disse a presidente Dilma Rousseff durante visita à capital de Angola.
"A Líbia está passando por um processo de transformação democrática. Agora, isso não significa que comemoramos a morte de qualquer líder que seja", afirmou Dilma à imprensa no final de uma viagem por países africanos.
Dilma afirmou que "o processo democrático na Líbia é algo que todo o mundo (...) deve apoiar, incentivar e, de fato, o que queremos é que os países tenham essa capacidade de viver internamente em paz e democracia", completou.
A presidente afirmou que fará todos "os esforços" para que haja uma reconstrução dentro de um clima de paz".
"É fundamental que os conflitos sejam resolvidos pelo método da negociação, porque não é apenas a guerra em si que causa danos. Causa danos também o pós-guerra, o efeito da destruição sobre as populações e as nações", declarou a presidente.
Kadhafi, que durante 42 anos governou a Líbia, morreu na batalha de Sirte, último reduto de suas forças, segundo as novas autoridades líbias, que proclamaram a "libertação" total do país do Norte da África após oito meses de sangrentos confrontos.
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