Segundo a assessoria de imprensa da PF, o tesoureiro, suspeito de forjar o sequestro da própria família, buscava conseguir a abertura do cofre do banco e a entrega do dinheiro para os falsos sequestradores. Posteriormente, o valor seria dividido entre o funcionário e os comparsas.
Diante da fraude detectada pela PF, a Justiça decretou a prisão dos três suspeitos. A PF ainda investiga a participação de outroas pessoas, inclusive de uma das mulheres supostamente sequestradas. Eles devem ficam presos por 30 dias. A polícia reiterou que as negociações impediram o pagamento de qualquer resgate.
O tesoureiro afirmou à polícia que a família dele foi sequestrada por quatro homens. Os suspeitos teriam exigido que o tesoureiro retirasse grande quantidade de dinheiro do cofre da agência onde trabalhava para libertar os dois reféns.
Naquele momento, homens da PF e das Policias Civil e Militar, inclusive o helicóptero para operações especiais foram deslocados para a cidade de Barra do Bugres. Eles participaram da negociação direta com os suspeitos que estavam dentro da agência. A ação mobilizou várias equipes policiais durante todo o dia.
Após cinco horas de negociação com os sequestradores, os reféns foram libertados sem ferimentos e os suspeitos conseguiram fugir. Terminada a ação, uma atitude do tesoureiro levantou suspeita. Os policiais estranharam o fato do tesoureiro saber da existência exata do montante em dinheiro que havia dentro do cofre da agência bancária. Uma informação que, apesar de ser tesoureiro, segundo a polícia, não deveria ser de conhecimento dele devido ao nível hierárquico da empresa.
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