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Agronegócios
Terça - 07 de Janeiro de 2014 às 07:31

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 Às 8h (horário de Brasília), as cotações trabalhavam em campo misto, com pequenas altas para os vencimentos mais próximos, de pouco menos de 2 pontos, enquanto as posições mais distante recuavam. Ao mesmo tempo, tanto milho quanto o trigo registravam um ligeiro aumento.
 
Na soja, o mercado continua sustentado pelos ajustados estoques norte-americanos e pela intensa demanda mundial pela oleaginosa norte-americana, cada vez mais escassa. Por outro lado, o clima favorável na América do Sul pressiona as cotações, limitando o potencial de alta dos preços.
 
veja como fechou o mercado nesta sexta-feira (3):
 
CBOT: Soja tem sessão volátil, mas fecha em campo positivo
 
Na sessão regular desta sexta-feira (3), a soja fechou com leves altas na Bolsa de Chicago. O mercado passou por uma sessão de volatilidade, se alternando entre os dois lados da tabela, mas conseguiu fechar a semana em campo positivo neste segundo pregão de 2014.
 
As cotações passaram por um movimento de correção técnica depois de registrarem expressivas baixas no pregão anterior, recuarem mais de 20 pontos e registrarem os menores patamares em seis semanas.
 
Paralelamente, o mercado encontrou suporte para se recuperar também nas boas exportações semanais norte-americanas, que totalizaram 943,4 mil toneladas, contra 720,2 mil toneladas da semana anterior. Além disso, o volume ficou acima das expectativas do mercado, que variavam de 500 mil a 800 mil toneladas.
 
As vendas de farelo de soja também superaram o esperado, de 50 mil a 100 mil toneladas, e totalizaram 123,9 mil toneladas, enquanto as exportações de óleo ficaram dentro das estimativas - de 10 mil a 40 mil toneladas - e foram de 23,1 mil toneladas.
 
O que limitou os ganhos da soja foi o cenário climático favorável ao desenvolvimento das lavouras na América do Sul. As chuvas dos últimos dias aliviou o estresse hídrico pelo qual passaram as lavouras nas últimas semanas por conta da estiagem em algumas regiões produtoras.
 
São esperadas chuvas para províncias como Santa Fe e Entre Rios, e também para localidades de Buenos Aires e Córdoba. Na Argentina, cerca de 87% da safra já está semeada. No Brasil, as chivas voltaram a cair no Sul do país, depois de um período mais seco no fim do último mês. Assim, as preocupações com a produtividade em estados como Paraná e Rio Grande do Sul, grandes produtores da oleaginosa, perderam a força.
 
"Há expectativa de chuva forte sobre o Sul do Brasil pelos próximos cinco dias. Até 7 de janeiro, estima-se acumulado entre 70 milímetros e 100 milímetros no norte do Rio Grande do Sul e oeste e sul do Paraná", disse a Somar Meteorologia nesta sexta-feira à agência Reuters.





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