Lesionado, ídolo palmeirense vai ao Canindé e lamenta nova derrota do time
"Começamos a nos preocupar com o rebaixamento", diz goleiro Marcos
Mesmo sem poder jogar, por causa de dores no joelho esquerdo, Marcos foi até o Canindé e participou da preleção do técnico Luiz Felipe Scolari para os jogadores do Palmeiras. O “Santo” não deu sorte. O time perdeu por 2 a 1 para o Figueirense e se manteve estacionado na 13ª posição com 41 pontos.
A distância para a zona do rebaixamento ainda é enorme – dez pontos separam o Verdão do Cruzeiro, 17º colocado. Mas a fase é tão ruim que fez com que Marcos se recordasse de um antigo pesadelo palmeirense: o do rebaixamento, drama vivido em 2002.
– Você tem quatro coisas para fazer na competição: ser campeão, chegar à Copa Libertadores da América, à Sul-americana ou lutar contra o rebaixamento. Libertadores e título ficaram difícil. Começamos a nos preocupar com a zona de rebaixamento – disse o goleiro, em entrevista às emissoras de rádio no Canindé, logo após a derrota para o Figueirense.
– Falta confiança. O time não ganha há muito tempo e fica sem confiança. Isso só arruma com trabalho. Sabemos que todo time entra em fase ruim, mas temos de sair – emendou.
Marcos tratou de minimizar as vaias das torcidas organizadas aos jogadores do Palmeiras. Durante todo o segundo tempo, atletas como Valdivia foram hostilizados por parte do Canindé, enquanto a outra parte tentava apoiar o time.
– O torcedor apoiou o time o tempo inteiro. A organizada xingou o Valdivia e o restante do estádio vaiou, apoiando o Valdivia. A organizada vaiou, mas a maioria não é da torcida organizada. A torcida é o espelho daquilo que acontece no campo – disse Marcos.
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