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Política
Domingo - 23 de Outubro de 2011 às 14:46

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O DEM é o partido que mais perdeu com a criação do PSD em Mato Grosso. Foram 1.995 desfiliações até o último dia 7 de outubro, mas o maior estrago se deve à debandada de pré-candidatos a prefeito e vereadores que a sigla contava para a eleição do ano que vem. Dez prefeitos também abandonaram a sigla e migraram para a nova vedete do cenário político no país.

O número de desfiliações foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo, 13.061 filiados deixaram as antigas legendas de acordo com as listas entregues pelas agremiações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até o último dia 14.

Depois do DEM, quem mais sofreu no Estado foi o PR do senador Blairo Maggi. Curiosamente, a sigla também foi uma das que mais perderam prefeitos, o que reflete o movimento basicamente entre pré-candidatos para 2012. Foram 2.114 desfiliações entre republicanos. No PP, 1.453. No PSDB, 1.180.

As desfiliações atingiram praticamente todos os grupos políticos. O PT, conhecido pela tradicional militância, perdeu 904 pessoas. O PMDB do governador Silval Barbosa, cotado como concorrente de peso para 2012, deixou de contar com 1.732, a segunda maior debandada no Estado. Até mesmo no PSD houve 4 desfiliações, apesar de ter sido criado a poucos dias antes de vencer o prazo para mudança de sigla para os interessados em disputar algum cargo na eleição do ano que vem.

Apesar de ser o mais prejudicado, o DEM continua ostentando o título de maior partido de Mato Grosso. Tem 50.825 filiados atualmente. O PMDB tem 40.749. O PR, 30.455. O presidente estadual do Democratas, ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco, afirma que o partido deverá ter candidato na maioria das cidades independente das desfiliações.

Dilceu Dal Bosco alega ainda que nos próximos dias vai iniciar fortalecimento das chapas a vereador e candidatos a prefeito depois da campanha de filiação feita até 7 de outubro.

Para evitar esvaziamento de lideranças, o DEM já admite também lançar candidatos de peso nas maiores cidades de Mato Grosso. A cúpula cogita o nome de Júlio Neto, filho do deputado federal Júlio Campos, como candidato a prefeito em Várzea Grande, assim como Lucimar Campos, esposa do senador Jayme Campos para entrar na disputa pela sucessão na prefeitura.

Em Cuiabá, o DEM cogita as candidaturas do ex-prefeito Roberto França, ex-diretor de Marketing da Agecopa, além da esposa dele, Iraci França, ex-vice-governadora. Roberto França no entanto, garante que a filiação confirmada no dia 6 de outubro não implica em candidatura em nenhum dos 2 casos.

 





Fonte: A Gazeta

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