Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi desencadeada nesta segunda-feira (24), em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com objetivo de prender suspeitos de envolvimento em crimes de corrupção e contrabando. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE) de Campo Grande, entre os investigados, estão policiais militares que aceitariam propina e permitiriam a passagem de produtos ilegais.
A operação Holambra, realizada na manhã desta segunda-feira (24) pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) em conjunto com a Polícia Militar (PM), deve prender pelo menos 20 pessoas suspeitas.
Segundo o MPE, os crimes estão sendo apurados pelo Gaeco desde fevereiro deste ano. As investigações apontam que policiais militares ajustam o pagamento de “propina” para permitirem a passagem de carregamentos ilícito na rota utilizada por contrabandistas do Paraguai.
Ainda segundo informações preliminares, devem ser cumpridos 34 mandados de busca e apreensão domiciliar, 9 mandados de busca e apreensão de veículos, 8 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária. A operação é realizada nas cidades de Campo Grande, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti e em Rondonópolis (MT), com o auxílio do Gaeco de Mato Grosso.
Participam das diligências policiais militares da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe), do 14º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, da Força Tática dos 1º, 9º e 10º BPM, da Corregedoria da PM e Promotores de Justiça do Gaeco.
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