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Política
Segunda - 24 de Outubro de 2011 às 11:09
Por: Alline Marques

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O secretário Estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), não baixou a guarda: ele alega que a “oposição”, comandada pelos servidores e médicos da rede pública de saúde, está com medo de seus acertos na gestão  que realiza com as Organizações Sociais (OS’s). Ele destacou ainda a economia feita com o pagamento de salários e ressaltou que o Estado é omisso na cobrança com os servidores.

“Por que tanta resistência? Eles estão com medo de eu acertar e resolver o problema da saúde neste Estado”, indaga e responde Henry, demonstrando total segurança de que está fazendo o melhor para Mato Grosso.

O secretário alega ainda que o sistema estadual de saúde está falido e precisa ser repassado para as OS’s para que seja adotada a legislação que regula a iniciativa privada. O problema seria a mão de obra. Isso porque, segundo ele, uma enfermeira do Estado ganha hoje cerca de R$ 7 mil por mês, enquanto que o “mercado” paga R$ 2.500. “Olha a economia!”, destaca.

Outro ponto alegado por Henry é o fato de os servidores terem ficado “mal acostumado” com a omissão do Estado em gerenciar o trabalho do funcionalismo público. Ele ressalta ainda que tudo novo causa um temor nas pessoas e enfrenta resistência.

O gestor não teme as decisões judiciais que contrariam as contratações das Organizações Sociais e afirma agir de acordo com a orientação da Procuradoria Geral do Estado.

O governo recorre junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) para derrubar uma decisão que determina o cancelamento do contrato com o Instituto Pernambucano, responsável por gerenciar o Hospital Metropolitano, e ainda proíbe o estado de contratar novas OS’s. No entanto, Henry continua a publicar os editais de chamamento para contratação de organizações.






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