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Cidades
Quarta - 26 de Outubro de 2011 às 14:04
Por: Leandro J. Nascimento

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Ivan Pereira
Polícia diz que prática é comum na região.
Polícia diz que prática é comum na região.
Cerca de quatro meses após duas pontes serem incendiadas na MT-183, na saída de Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá, outra ponte foi queimada na região e dificulta o acesso de moradores às cidades próximas. Desta vez, a ponte sobre o Rio Palmeiras foi totalmente destruída e a autoria ainda é desconhecida.

Moradores que precisam de deslocar até Aripuanã, a 976 quilômetros da capital, têm que recorrer a rotas alternativas para completar o percurso.

As polícias Civil e Militar de Juína ainda não registraram boletim de ocorrência acerca do ocorrido. Já, a Polícia Civil começou a levantar informações do incêndio. De acordo com o delegado João Romano Júnior, a prática de atear fogo em pontes de madeira é comum na região. No entanto, ele destaca a dificuldade em se identificar os responsáveis por estas ações.
 
Segundo Romano, quem for flagrado ou mesmo identificado como responsável por situações desta natureza pode ser penalizado com detenção de seis meses a três anos, caso condenado. "Ele responde pelo crime de dano qualificado pelo emprego de fogo, artigo 163 do Código Penal", explicou.

Oficialmente, segundo o delegado, também não houve comunicação do fato na delegacia. "Primeiro, é preciso analisar se a circunscrição é de Juína ou Aripuanã, pois essa ponte faz divisa entre estas cidades. Constatado que é nossa, temos obrigação de instaurar um procedimento para apurar o dano público provocado", acrescentou o delegado de Polícia Civil.

Na região entre as duas cidades é frequente a existência de pontes de madeira. No entanto, a má conservação amplia os riscos a quem necessita transitar na região. Em junho, duas pontes foram incendiadas na mesma região da rodovia estadual, que foi estadualizada recentemente.

A secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana informou, ao G1, nesta quarta-feira, que foi aberto processo licitatório para construção de uma nova ponte, de concreto, na região afetada. A obra ainda não tem prazo previsto para iniciar, pois depende do término do procedimento.





Fonte: Do G1 MT

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