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Política
Quinta - 27 de Outubro de 2011 às 22:45
Por: KATIANA PEREIRA

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MidiaNews
Arantes (destaque) foi recebido por Calmon, que deu prazo para TJ apurar denúncias contra Martini
Arantes (destaque) foi recebido por Calmon, que deu prazo para TJ apurar denúncias contra Martini

A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, pediu celeridade à Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso na apuração das denúncias contra o juiz Paulo Martini, de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).

Em reunião, na tarde desta quinta-feira (27), com o fazendeiro Clayton Arantes, autor das denúncias, a ministra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu que a apuração de todos os fatos deve ser concluída num prazo de 30 dias.

Ao MidiaNews, Arantes revelou que a reunião com Eliana Calmon foi rápida, com duração de cerca de 10 minutos, mas que foi muito produtiva. Segundo ele, a ministra se mostrou solidária ao seu questionamento e reafirmou a intenção da Corregedoria de esclarecer todas as denúncias.

"Primeiramente, ela me pediu pra relatar toda a historia. A ministra me disse que já havia recebido um dossiê da Corregedoria local, sobre as denúncias contra o juiz Paulo Martini, e se mostrou preocupada com a situação. Ela reafirmou que irá tomar as providências e me disse que a investigação será conduzida pela corregedoria de Mato Grosso. Ela garantiu que irá monitorar o trabalho de Brasília e, caso em 30 dias não tenha uma conclusão, vai avocar o processo e a investigação será conduzida pela corregedoria nacional, sob a sua responsabilidade", relatou o produtor.

Arantes disse que irá até a Brasília na próxima sexta-feira (28) para protocolar a denúncia formalmente, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Durante a reunião, a ministra assinou um ofício, no qual o fazendeiro faz um relato sobre a denúncia e pede a investigação do CNJ.

O produtor acredita que o esforço da greve de fome valeu a pena. "Estou seguro de que todo o esforço terá resultado. Estou confiante na atuação da Corregedoria e essa luta vai ter um resultado positivo. A ministra é de poucas palavras, mas extremamente decidida", disse Arantes.

O fazendeiro  acusa o juiz de lhe prejudicar, em uma ação pela posse de uma fazenda no Município de Sinop. Ele alega que comprou o imóvel em 1998, por R$ 450 mil, mas o antigo proprietário, Adão Batista, estaria usando manobras, com a suposta participação da Justiça, para lhe tomar a área.

Segundo ele, o juiz Martini não estaria reconhecendo documentos originais que comprovariam a legalidade da transação comercial. "Ele se sentou sobre o processo, que já dura seis anos, e, de forma suspeita, não decide nada", disse Arantes, no começo da greve de fome, na semana passada.






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