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Sexta - 28 de Outubro de 2011 às 09:15
Por: Eliza Gund de Alta Floresta

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Dor, mágoa, desconsolo, medo, descaso. Estes são os sentimentos de Luis, pai de Claudiney Rocha Barros, motociclista que foi atropelado no inicio da noite do ultimo domingo, 22, em Alta Floresta, no Norte de Mato Grosso.

“Eu quero justiça. É muito difícil de explicar, isso é uma coisa muito difícil de explicar, você faz um balanço de tudinho, e foge tudo da memória, você vê tudo do seu filho desde a hora que nasceu, no seu colo, até a hora que foi assassinado, passa tudinho esses momento, e você se desmancha, a dor é grande, é muito grande”, lamenta seu Luis.

José Maria, irmão de Claudiney, também se diz revoltado. Há pouco mais de um ano, a irmã foi assassinada, e agora com a morte do irmão. A família clama por justiça: “Revolta né, a gente fica bastante revoltado porque eu tinha recém saído de Alta Floresta quando aconteceu com a minha irmã, e agora recente o meu irmão, mais velho que a gente respeitava, tinha e tenho toda admiração por ele" - diz, sem esconder o sentimento de revolta. "Gera uma certa revolta porque parece que a coisa vai continuar impune. Aconteceu com a minha irmã e nada foi feito até aqui".

Ele sustenta que a família "vai continuar apostando na justiça" e "continuar acreditando que quem cometeu. E arremata: "Vai ter que pagar e a gente não espera só a justiça divina afinal, pra que tanta autoridade nesse país, existem tantas leis, vamos aplicar isso com mais rigor, vamos fazer a coisa acontecer”  pede José.

"Meu Deus do céu, é muito complicado, não tem nem como que falar. Não tem explicação, em 2010 a minha filha foi assassinada, e há poucos dias assassinaram o meu filho, será que tão atrás de mim. Da pra ter medo, esse cara fez isso com meu filho por que. Eu peço socorro pra essas autoridade, cuide de mim, isso é o assassino da minha filha que tá dentro da cidade”, indaga seu Luis, sofrendo a dor da perca. “Meu irmão sofreu o acidente, não morreu com a pancada, existem pessoas que teve a coragem de pelo menos colaborar um pouquinho com a polícia de dizer que viu a pessoa manobrar e portanto essa manobra teria causado a morte do meu irmão, vamos investigar, porque essa pessoa vai continuar atrás do volante e como o meu pai disse, ele é um assassino incompetente com o transito, imprudente, irresponsável e vai continuar cometendo isso”, destacou Jose.

José diz que aos poucos vai perdendo a vontade de voltar para Alta Floresta, sua cidade natal, “Puxa vida, tanto que eu amo Alta Floresta e de repente a gente começa a se distanciar dessa terra que a gente nasceu, porque infelizmente a gente vê coisas que não deveriam acontecer e estão acontecendo, eu quero ter motivos pra voltar na minha terra natal e cadê?!”.

O apelo é feito as autoridades, “Eu quero justiça, justiça pelo amor de Deus seu delegado, promotor de justiça, me guarda por favor, eu preciso dessas autoridades”, pediu seu Luis, pedido que é reforçado por José Maria.“Eu peço justiça, vamos trabalhar com responsabilidade, que cada um faça a sua parte pelo amor de Deus”.
 
 
 






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