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Política
Sábado - 29 de Outubro de 2011 às 08:23
Por: Patrícia Sanches

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O Comitê em Defesa do SUS promete fazer uma grande mobilização contra a estadualização dos Pronto-Socorros de Cuiabá e Várzea Grande. Eles prometem fazer “barulho” com panfletos, adesivos e cartazes. O grupo é composto pelos sindicatos dos médicos e dentistas de Mato Grosso e se mostra inconformado com o anúncio dos prefeito Chico Galindo (PTB) e Tião da Zaeli (PR), respectivamente, de que as unidades serão entregues ao Estado. Acontece, que o secretário estadual Pedro Henry já avisou que os hospitais serão administrados por uma Organização Social (OSS), modelo sistematicamente criticado pela classe.

A ideia é reunir servidores, estudantes e a sociedade organizada no próximo dia 9, às 9h, em frente à unidade de saúde da Capital para realizar o “Abraço ao Pronto-Socorro”. A classe argumenta que os gestores estão ignorando as opiniões das conferências e dos conselhos municipais e, por isso, a necessidade de fazer a manifestação. Eles reclamam ainda que ao entregar a gestão para as OSSs, a pasta estadual de Saúde gasta pelo menos três vezes mais do que na administração tradicional. Assim, não entendem porque o Palácio Paiaguás não continua comandando o setor, ampliando os investimentos.

A reação da classe acontece logo após anúncio oficial da estadualização das unidades. Em Cuiabá, a gestão deve passar para o Estado já em janeiro e, em Várzea Grande, vai demorar um pouco mais. A decisão foi tomada depois que o caos na saúde dos dois municípios teve repercussão nacional. Pacientes jogados pelos corredores, em cadeiras e até no chão foram mostrados, expondo a situação insustentável das duas unidades, que atendem pessoas vindas de todos os 141 municípios de Mato Grosso e às vezes de outros Estados. 
 





Fonte: RD News

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