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Cidades
Domingo - 30 de Outubro de 2011 às 16:39

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Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que 243 interceptações telefônicas na Paraíba somente este ano. Em todo o país este número sobe para 7.417 linhas telefônicas monitoradas. De acordo com o superintendente da Polícia Federal na Paraíba, Marcelo Diniz Cordeiro, a intercepção tem o objetivo de buscar provas contra grupo criminosos.

Em entrevista à Rede Paraíba de Comunicação, o superintendente explicou que antes da intercepção telefônica ser solicitada, a equipe policial faz um levantamento preliminar com o auxílio do Sistema de Inteligência e realiza ações em campo. Para só depois ser solicitada à Justiça a quebra do sigilo telefônico do suspeito.

Para ter o pedido atendido, a polícia precisa provar que o recurso é necessário para colher provas contra a organização criminosa. A solicitação deve ter um prazo determinado podendo ser prorrogado por mais um período, se ficar comprovada a necessidade.

“O juiz analisa se o pedido é procedente e repassa a solicitação ao Ministério Público que vai deferir ou não a quebra do sigilo telefônico. É um recurso que pode auxiliar a polícia mas não pode ser o único, tudo tem que ser feito associado a outros trabalhos policiais,” disse Marcelo Diniz.

“Esse recurso policial que ficou popularmente conhecido como "grampo telefônico" foi tão divulgado que hoje em dia dificilmente criminosos passam informações sobre suas práticas criminosas por telefone, temendo que suas linhas telefônicas tenham sido interceptadas. Além disso, apenas a intercepção telefônica não é suficiente para a condenação” completou Diniz.





Fonte: Do G1 PB

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