Polícia Civil fortalece delegacias para reprimir crimes
O combate aos crimes que atormentam a sociedade e colocam em risco a integridade física das pessoas será prioridade da Diretoria Metropolitana, sob o comando do delegado da Polícia Judiciária Civil, Luciano Inácio da Silva, que oficialmente tomou posse do cargo na semana passada.
O delegado anunciou atenção especial em três delegacias da Diretoria Metropolitana, que estão diretamente ligadas à vida humana. É o caso dos roubos e homicídios. “O roubo praticado das mais variadas formas expõe muito a vítima e muitos perdem a vida nesse tipo de crime”, ressalta o diretor metropolitano.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, respaldou as mudanças promovidas pela Diretoria Metropolitana, cujas adequações de pessoal e reabertura de delegacias especializadas serão sentidas pela população. Conforme Vilela, a população cobra das forças policiais melhorias no atendimento e esclarecimento de crimes, principalmente nos roubos. “Entendemos que era preciso tomar uma atitude em relação a algumas questões e o diretor Luciano Inácio fará o melhor para a nossa polícia e sociedade”, analisou o chefe da PJC.
O primeiro reforço foi promovido na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), que voltou a contar com sete delegados de polícia. Na semana passada, o delegado Silas Tadeu Caldeira, assumiu a titularidade da unidade no lugar do delegado Antonio Carlos Garcia de Matos, que retornou inteiramente às investigações.
Na DHPP será implantado um banco de dados moderno para melhorar as informações de homicidas e outros criminosos do Estado. Além de ferramentas de investigação e treinamento aos policiais.
A segunda unidade fortalecida será a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERRFVA), da Capital, que terá igual tratamento, pois, segundo Luciano Inácio, “os bandidos que atuam nesse segmento colocam diariamente em risco a vida de inocentes no Estado”. A unidade conta, atualmente, com quatro delegados de polícia e está em fase de implantação um núcleo de inteligência.
A terceira é a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), da Capital, que ainda não entrou funcionamento, mas deverá iniciar as atividades nas próximas semanas. A demora se justifica na escolha dos policiais e delegados com perfis para comandar a unidade, e em algumas adaptações no prédio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Verdão, que passará a ser a sede da DERF. “A reativação da Delegacia de Roubos e Furtos é outra medida importante para a proteção dos cidadãos da região metropolitana”, frisa Luciano Inácio.
Segundo o diretor, o alvo da DERF serão as quadrilhas e bandidos que atuam na Grande Cuiabá, sequestrando, roubando e invadindo residências, comércios e muitas vezes “ceifando a vida de pessoas de bem”, diz. “Não seremos tolerantes com esse tipo de ocorrência”, prometeu Inácio.
Conforme a Diretoria, as três unidades terão prioridade, mas o cuidado será estendido a todas delegacias da estrutura da diretoria metropolitana. Fora as questões estruturais, o delegado Luciano Inácio da Silva, frisa a importância de investir no policial e nas ferramentas de investigação. “Falo do treinamento e dos servidores e do uso da tecnologia atualmente disponível para aplicação em trabalhos policiais. Toda a prisão deve ser antecedida por uma criteriosa investigação”, finaliza Luciano Inácio da Silva.
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