Lula ainda não sentiu efeitos colaterais, dizem médicos
Submetido a um tratamento quimioterápico para combater o câncer na laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não apresentou efeitos colaterais significativos, afirmaram os médicos Paulo Hoff e Artur Katz, oncologistas que integram a equipe médica que cuida do ex-presidente.
"Em termos de náusea, que é o efeito colateral comum, ele não teve absolutamente nenhuma. Tanto que a grande preocupação dele ao longo de toda a manhã era saber que horas ele poderia almoçar", disse Katz.
Lula deixou na tarde desta terça-feira (1º) o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde começou ontem o tratamento de quimioterapia. De acordo com Hoff, Lula passou bem a noite e reagiu muito bem ao início do tratamento.
Segundo os médicos, o tratamento pode deixar Lula com a sensação de "cansaço" nos próximos dias, mas ele poderá levar uma vida normal para quem está em tratamento. O próximo ciclo de quimioterapia deve ocorrer em 20 dias.
"A vida normal de alguém que está tratamento. Evidentemente, ele não cumprirá a agenda de trabalho normal que ele costuma obedecer. Até porque é uma agenda pesada. Mas, dentro de casa, com amigos e familiares, ele poderá levar uma vida normal", afirmou Katz.
Como parte dos remédios precisa ser administrado em 120 horas, o ex-presidente foi para casa com uma bolsa de infusão, que leva a droga ao sangue por meio de um catéter, implantado na região da clavícula.
Mais cedo, o ex-presidente fez novos exames, entre eles o PET Scan, que serve para localizar possíveis novos tumores e avaliar o funcionamento do corpo. Segundo os médicos, no entanto, os exames não mostraram nada de novo.
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