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Polícia
Quarta - 02 de Novembro de 2011 às 15:56

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O mês de outubro, que terminou na segunda-feira, fechou com 33 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 25 na Capital e oito em Várzea Grande.

Na lista está incluído um latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido na Capital. A média é de mais de um homicídio por dia.

O mês que passou, no entanto, não é o mais violento do ano, perdendo para setembro, que teve 38 execuções na área metropolitana, superando os meses de março e julho, que terminaram com 37 execuções cada.

Mesmo com uma queda de quase 20% no número de assassinato, as autoridades da área de Segurança Pública não têm o que comemorar.

Com mais de 300 execuções até agora, 2011 caminha para ser um dos mais violentos dos últimos 10 anos. 

Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não existe uma explicação plausível para tantos assassinatos. Lembram que a maior parte das execuções está relacionada ao tráfico de drogas.

“Já se tornou rotina, nos locais de crime, sermos informados de que a vítima era usuária de drogas e quem a matou seria algum traficante ou alguém ligado a ele”, observou um policial plantonista.

A lista das motivações se completa com brigas em bares e, principalmente, crimes passionais. Neste último item, estão incluídos crimes envolvendo casais homossexuais.

Os policiais explicaram que, ao contrário de que muita gente imagina, os crimes passionais são mais fáceis de ser esclarecidos, pois o suspeito é conhecido de muita gente. 

Outubro foi marcado também por duas mortes de assaltantes, em confronto com a Polícia, após a prática de roubo.

No dia 18 e outubro, Marcos Wiliam Pereira, 23, morreu após trocar tiros com PMs do Gaeco, depois de um assalto na modalidade "saidinha de banco", na Rua Tereza Lobo, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.

Na segunda-feira (31), o assaltante Jean Luiz de Souza, 22, morreu ao trocar tiros com a PM, depois de invadir um motel em companhia de um cúmplice. 

Pelos cálculos da Polícia Civil, nos assassinatos investigados neste ano pela DHPP, chega-se a uma média de 80% de esclarecimento – entre indiciamento e prisões.

Isso significa que a maior parte dos crimes ligados ao tráfico de drogas é esclarecidas.






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