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Ciência
Quarta - 02 de Novembro de 2011 às 23:57

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Os filmes de ficção científica muitas vezes retratam pessoas perdendo a vida no espaço. No mundo real, a morte provavelmente ocorreria em poucos minutos, mas o indivíduo ficaria inconsciente após cerca de 15 segundos, já que o oxigênio não seria capaz de chegar ao cérebro.

As conclusões se baseiam em pesquisas com animais feitas por cientistas da Nasa (agência espacial americana) nas décadas de 1950 e 1960. De acordo com elas, a morte por vácuo não é instantânea.

Em 1965, um acidente no local que hoje é o Centro Espacial Johnson Space Center mostrou que um ser humano pode sobreviver no espaço se ficar sem ar durante poucos segundos e ser reanimado logo depois.

Na ocasião, um homem viu seu traje espacial vazando no interior de uma câmara de vácuo e a pressurização do uniforme, após 15 segundos, fez com que ele recuperasse a consciência.

Antes, esse processo havia sido testado em primatas com o mesmo êxito. O estudo, publicado em 1968 no "The Journal of Applied Physiology", mostrou que, se os animais recebesse oxigênio em uma pressão bastante alta entre quatro horas a um dia, depois de serem expostos a um ambiente de quase vácuo por até 210 segundos, eles se recuperavam e sobreviveram anos a fio sem aparentes sequelas. 






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