De acordo com o delegado, além do secretário de Finanças do município, também serão ouvidos representantes do Corpo de Bombeiros, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea) e da Rede Cemat. "Até agora o único que assumiu a responsabilidade pelo parque foi o proprietário", afirmou, ao avaliar que seria praticamente impossível a prefeitura não saber que o parque de diversões estava no local público, pois já tinha duas semanas de instalado. Isso pela segunda vez neste ano, conforme Ferreira.
Na oitiva, o secretário de Finanças deverá ser questionado, como adiantou o delegado, acerca da cobrança de tributos do proprietário. Para atuar no local, é preciso ter firma aberta e pagar o Imposto Sobre Serviços (ISS). Já as outras instituições deverão esclarecer alguns pontos, como, por exemplo, quanto à energia elétrica utilizada no parque. A suspeita, conforme o delegado, é de que a energia fosse furtada de algum poste de luz próximo ao local.
Sem data prevista para concluir o inquérito sobre o acidente, o delegado contou que até hoje ouviu os familiares das vítimas, o dono do parque e o secretário de Infraestrutura de Várzea Grande, Luiz Carlos Sampaio. "Ele (secretário) informou que a responsabilidade de fiscalizar era do Crea. Por isso, vamos ouvi-los também", pontuou Ferreira. Ele disse que pretende pedir a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito a fim de ouvir todas as pessoas que possam ter alguma responsabilidade no acidente.
O inquérito foi instaurado depois que a cabine da roda-gigante se soltou quando estava a aproximadamente cinco metros do chão. Porém, de acordo com o delegado, até agora não saiu o resultado da perícia que averigua as condições dos brinquedos. O relatório também irá contribuir para o resultado das investigações
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