A peça integra o acervo permanente da instituição e é composta por uma torre de pranchas de madeira em cuja base há um recipiente de borracha com uma grande mancha de cal branca.
Pensando em acabar com a mancha, a empregada eliminou totalmente essa característica da obra, para o desgosto da direção do museu, que informou que o dano é irreversível.
Um porta-voz da galeria ressaltou que todas as funcionárias da limpeza são minuciosamente instruídas sobre seu trabalho e advertidas sobre quais peças não devem tocar de forma alguma.
"É como acontece nas casas, quando dizemos: "limpe tudo, mas não toque na mesa do escritório"", disse Dagmar Papajewski, porta-voz do Departamento de Cultura de Dortmund, acrescentando que o caso está sendo analisado pela companhia de seguros.
Em 1986 uma faxineira apagou do teto de uma sala a já famosa "Mancha de Gordura" de Joseph Beuys (1921-1986) na Academia das Artes de Dusseldorf, dano que o estado da Renânia do Norte-Vestfália compensou com o pagamento de 20 mil euros.
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