Entretanto, a mulher que trabalha no supermercado negou que estivesse tendo qualquer relação afetiva com o vigilante. "Ela disse que não tinha nenhum envolvimento com o segurança e que eram apenas colegas de trabalho", pontuou a delegada. No dia do crime, conforme Anaíde de Barros, ela pediu ao marido que não a buscasse no serviço no mesmo horário de costume, o que o deixou intrigado.
Ao suspeitar de suposta traição por parte da mulher, o mecânico foi ao trabalho dela e, em vez de entrar no estacionamento com a motocicleta, deixou o veículo do outro lado da rua e atravessou a pé, como contou a delegada ao G1. "Quando o marido chegou e viu que a mulher já tinha encerrado o trabalho e estava conversando com o vigilante, ficou com ciúmes. Por isso, começou a bater no segurança com um capacete e então o vigilante reagiu e deu quatro tiros nele", relatou, com base no depoimento do suspeito.
Ainda de acordo com a delegada, os quatro tiros atingiram o mecânico, acertando a cabeça e o tórax. Dois disparos atravessaram o corpo da vítima e danificaram um veículo que estava parado no estacionamento. Na avaliação de Anaíde, não há justificativa para a reação do segurança, já que o rapaz não estava armado e tinha estatura menor que a dele.
O suspeito foi preso em flagrante e levado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo presídio do Carumbé.
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