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Cidades
Terça - 08 de Novembro de 2011 às 12:50

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A Polícia Civil solicitou à Corregedoria da PM que apure a atuação dos policiais da Rotam na cena do homicídio do mecânico André Anderson de Oliveira, 23, ocorrido em um supermercado nas proximidades da Rodoviária de Cuiabá,

De acordo com a delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Anaíde de Barros, os investigadores estranharam não ter acesso ao segurança Fernando de Jesus de Lima, autor dos 4 tiros que mataram o mecânico, além de terem percebido que o capacete da vítima, a motocicleta e a arma não estava no local. “O revólver havia sido guardado no cofre e as testemunhas tiradas do local, mesmo após a nossa chegada”.

Outro fato que chamou a atenção da delegada e também de populares foi a condução do vigilante, feita sem que ele estivesse algemado e no banco traseiro da viatura, ao contrário do que ocorre com a maior parte dos criminosos presos em flagrante, colocados no compartimento traseiro da viatura. Mesmo com a chegada dos investigadores, o suposto assassino foi levado para a Central de Flagrantes, ao invés da sede da DHPP.

André foi ao supermercado, onde trabalhavam sua namorada e o vigilante, por suspeitar que havia estava sendo traído. No estacionamento do local, ele entrou em luta corporal com Fernando, o agrediu com capacete, e acabou baleado. O vigilante havia alegado que a vítima tentou tirar de suas mãos a arma, versão desmentida por testemunhos. “Isso é apenas uma estratégia da defesa”.

O autor dos tiros confirmou em depoimento que havia namorado com a companheira de André há cerca de 5 anos e que se reencontraram no trabalho. Ele contou que os 2 trocavam constantes telefonemas amorosos, mas que não haviam consumado a traição.

Outro lado – Até o fechamento da reportagem a assessoria de comunicação da PM não se pronunciou.
 






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