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Entidade defende pagamento de indenização para famílias e levanta bandeira do modal hidroviário
Sindicato Rural apoia audiência pública e questiona consequências da instalação
O Sindicato Rural de Sinop (SRS) é a favor da instalação das Usinas Hidrelétricas no Rio Teles Pires. Essa é a informação do vice-presidente do SRS, Antonio Galvan. A entidade apoia o Ministério Público Estadual (MPE) para a organização de audiência pública sobre os impactos ambientais, econômicos e sociais da usina. Segundo Galvan, alguns fatores devem ser discutidos com a sociedade antes da implantação.
“São pontos primordiais que afetam diretamente nossos produtores e famílias”, ressalta.
Galvan explica que uma grande área produtiva será afetada com o alagamento do rio e não haverá mais produção. Ele alerta ainda que produtores e famílias da região, onde será instalada a usina em Sinop, podem ficar sem indenização. A área passa por demanda judicial que interfere no pagamento. “Até o momento ninguém tocou no assunto. Eles podem ficar sem dinheiro (indenização), sem terras e sem a oportunidade de viver dela”.
A audiência marcada da para o último dia 07 foi cancelada pela Justiça Federal por não atender o prazo legal de publicação que é de no mínimo 45 dias antes do evento.
HIDROVIA
A principal bandeira do SRS é a instalação da hidrovia Teles Pires Tapajós. “Temos que discutir para que sejam construídas juntas as usinas e as eclusas para a navegação no rio”, ressalta o vice-presidente. Segundo a lei 6733/97, que institui a política nacional de recursos hídricos, a navegabilidade deve ser priorizada no uso das águas públicas.
”É protegido por lei e temos que colocar como foco. Além disso, o custo da obra unificada sofre redução de mais 80% do valor”, afirma.
O médio norte de Mato Grosso concentra aproximadamente 50% da produção agrícola do Estado, somando cerca de 11 milhões de toneladas de soja. No raio de 350 quilômetros de Sinop, centraliza-se 90% de toda produção de Mato Grosso. Com a instalação da hidrovia nessa região, a redução dos gastos com frete também beneficiará o consumidor final. “Estaremos perto do porto o que aumentaria nossa competitividade. Assim, o alimento chegará mais barato na mesa dos brasileiros”.
Segundo Galvan, somente com produção do médio norte o setor economizará aproximadamente R$1 bi/ano em frete no comparativo do rodoviário para o hidroviário a Santarém (PA). “É o modal mais economicamente viável, menos poluente e que vai gerar menos vítimas fatais, como nas estradas”, ressalta. Além disso, Galvan explica que os benefícios, como a geração de emprego e impostos que movimentarão a economia da região, serão contínuos.
Comparativo de custos com frete:
“São pontos primordiais que afetam diretamente nossos produtores e famílias”, ressalta.
Galvan explica que uma grande área produtiva será afetada com o alagamento do rio e não haverá mais produção. Ele alerta ainda que produtores e famílias da região, onde será instalada a usina em Sinop, podem ficar sem indenização. A área passa por demanda judicial que interfere no pagamento. “Até o momento ninguém tocou no assunto. Eles podem ficar sem dinheiro (indenização), sem terras e sem a oportunidade de viver dela”.
A audiência marcada da para o último dia 07 foi cancelada pela Justiça Federal por não atender o prazo legal de publicação que é de no mínimo 45 dias antes do evento.
HIDROVIA
A principal bandeira do SRS é a instalação da hidrovia Teles Pires Tapajós. “Temos que discutir para que sejam construídas juntas as usinas e as eclusas para a navegação no rio”, ressalta o vice-presidente. Segundo a lei 6733/97, que institui a política nacional de recursos hídricos, a navegabilidade deve ser priorizada no uso das águas públicas.
”É protegido por lei e temos que colocar como foco. Além disso, o custo da obra unificada sofre redução de mais 80% do valor”, afirma.
O médio norte de Mato Grosso concentra aproximadamente 50% da produção agrícola do Estado, somando cerca de 11 milhões de toneladas de soja. No raio de 350 quilômetros de Sinop, centraliza-se 90% de toda produção de Mato Grosso. Com a instalação da hidrovia nessa região, a redução dos gastos com frete também beneficiará o consumidor final. “Estaremos perto do porto o que aumentaria nossa competitividade. Assim, o alimento chegará mais barato na mesa dos brasileiros”.
Segundo Galvan, somente com produção do médio norte o setor economizará aproximadamente R$1 bi/ano em frete no comparativo do rodoviário para o hidroviário a Santarém (PA). “É o modal mais economicamente viável, menos poluente e que vai gerar menos vítimas fatais, como nas estradas”, ressalta. Além disso, Galvan explica que os benefícios, como a geração de emprego e impostos que movimentarão a economia da região, serão contínuos.
Comparativo de custos com frete:
Custos com frete em R$/ton |
BR-163 ao porto de Santarém |
Santarém, pela hidrovia Teles Pires-Tapajós |
Redução de custos % |
Diamantino |
178,42 |
90,26 |
- 49,41 |
Nova Mutum |
165,11 |
76,84 |
- 53,46 |
Lucas do Rio Verde |
154,88 |
66,61 |
- 56,99 |
Tapurah |
167,42 |
78,16 |
- 53,32 |
Sorriso |
148,06 |
60,12 |
- 59,39 |
Nova Ubiratã |
157,08 |
68,81 |
- 56,19 |
Sinop |
138,93 |
50,66 |
- 63,54 |
(Dados Movimento Pró-Logística)
*Custos atuais pela BR-163 ao porto de Santos
Custos com frete em R$/ton |
BR-163 ao porto de Santos (Parte em rodovia e outra em Ferrovia) |
Diamantino |
204,05 |
Nova Mutum |
209,77 |
Lucas do Rio Verde |
219,89 |
Tapurah |
226,16 |
Sorriso |
227,15 |
Nova Ubiratã |
235,73 |
Sinop |
235,95 |
(Dados Movimento Pró-Logística)
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/49350/visualizar/
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