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Balanço do Ministério da Saúde tem foco nos cânceres de colo do útero e mama. Entram em consulta pública regras para melhorar qualidade das mamografias
Meta de Papanicolau atinge 71% em faixa prioritária
Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, somente no primeiro semestre de 2011, foram realizados mais de 5,6 milhões de exames de citologia, o conhecido exame de preventivo contra o câncer de colo de útero ou de Papanicolau. Para o público prioritário, mulheres entre 25 e 64 anos, desse total, foram realizadas 4,3 milhões de exames, o que corresponde a 71% da meta – a geral ficou em 47%, no período. Esse grupo concentra o maior risco e a maior incidência da doença. Em julho, a faixa de rastreamento prioritária foi ampliada. Para mamografia, meta para faixa prioritária atingiu 50%. Nesta sexta-feira (11), o ministério lançou consulta pública para melhorar qualidade das mamografias.
O Papanicolau é um exame laboratorial realizado com o objetivo de prevenir e detectar precocemente o câncer de colo do útero. Por detectar lesões precursoras, a sua realização periódica concorre para o tratamento nesta fase, reduzindo a incidência de casos novos e, consequentemente, a mortalidade por esse tumor. Em março, o Ministério da Saúde lançou a rede para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Mama e de Útero.
“Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Para as ações de detecção de câncer de colo do útero, que provoca mais de 18 mil novos casos por ano, com 4,9 mil óbitos (2010 preliminar), o investimento é de R$ 93,9 milhões em 2011. O previsto é aplicar R$ 382,4 milhões até 2014.
MAMOGRAFIAS - Os dados do Ministério da Saúde mostram também que, no primeiro semestre, foram realizados mais de 1,6 milhão de mamografias de rastreamento, para a detecção de câncer de mama, o que corresponde a 43% da meta de realizar 3,8 milhões de exames este ano.
Do total de exames de mama em 2011, mais de 8,8 mil foram realizados em mulheres na faixa etária entre 50 a 69 anos, grupo que concentra a maior número de casos. Isso representa 50% da meta para este grupo. No primeiro semestre de 2010 o percentual foi de 41%.
O câncer de mama é o que mais mata as mulheres entre os cânceres que as acometem. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, o Brasil deve registrar 49,2 mil casos novos em 2011. Em 2010, 12.638 brasileiras perderam a vida vítimas desta doença.
Neste ano, o investimento total nas ações de detecção é de R$ 201,2 milhões. Até 2014, serão R$ 754,9 milhões.
Consulta – A partir desta sexta (11), o Ministério coloca dois documentos em consulta pública: Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM) e os Requisitos de Qualidade dos Exames e dos Laudos de Mamografia.
O objetivo da consulta é consolidar um programa nacional para garantir a qualidade dos exames oferecidos à população e minimizar o grau de risco associado ao uso dos raios-X na mamografia. A consulta pública terá duração de 20 dias e está disponível no endereço: http://www.saude.gov.br/consultapublica.
A consulta integra uma proposta para melhorar o atendimento aos pacientes que procuram o SUS, por intermédio de ações que reformulam o atendimento, com a adoção de melhores estratégias de diagnóstico e tratamento, capacitação e qualificação de profissionais, entre outras.
De acordo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia - que inclui o Programa de Garantia da Qualidade, da ANVISA, e a qualidade da imagem e do laudo mamográficos - também se constituirá em um instrumento para monitoramento da situação dos mamógrafos existentes na rede de atenção à saúde. “Precisamos garantir e melhorar o acesso aos exames. Para isso, é necessário garantir a qualidade do serviço, desde o momento que o paciente é diagnosticado ao tratamento integral oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS). Não tínhamos um programa de qualidade, e o Programa vem justamente atender essa deficiência”, garante.
Investimento – O Ministério da Saúde lançou, em março deste ano, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama, que terá investimentos de R$ 4,5 bilhões, até 2014. O objetivo é reduzir a mortalidade pelos dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.
Para tanto, o Ministério vai concentrar esforços nas ações de ampliação, qualificação, prevenção, detecção, tratamento e acompanhamento dos casos de cânceres de mama e colo do útero.
Do total até 2014, R$ 576 milhões serão aplicados na implantação de 32 serviços de radioterapia em centros de oncologia, na atualização tecnológica de 48 serviços de radioterapia já existentes.
Também está prevista a implantação de 50 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de 20, do câncer do colo do útero, nos próximos três anos, respectivamente no valor de R$ 50 milhões e R$ 2 milhões de investimento.
Para obter recursos, estados, municípios e instituições públicas ou filantrópicas devem apresentar propostas ao MS, nos sistemas informatizados de convênios (SICONV, SISPAG ou GESCON).
O Papanicolau é um exame laboratorial realizado com o objetivo de prevenir e detectar precocemente o câncer de colo do útero. Por detectar lesões precursoras, a sua realização periódica concorre para o tratamento nesta fase, reduzindo a incidência de casos novos e, consequentemente, a mortalidade por esse tumor. Em março, o Ministério da Saúde lançou a rede para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Mama e de Útero.
“Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Para as ações de detecção de câncer de colo do útero, que provoca mais de 18 mil novos casos por ano, com 4,9 mil óbitos (2010 preliminar), o investimento é de R$ 93,9 milhões em 2011. O previsto é aplicar R$ 382,4 milhões até 2014.
MAMOGRAFIAS - Os dados do Ministério da Saúde mostram também que, no primeiro semestre, foram realizados mais de 1,6 milhão de mamografias de rastreamento, para a detecção de câncer de mama, o que corresponde a 43% da meta de realizar 3,8 milhões de exames este ano.
Do total de exames de mama em 2011, mais de 8,8 mil foram realizados em mulheres na faixa etária entre 50 a 69 anos, grupo que concentra a maior número de casos. Isso representa 50% da meta para este grupo. No primeiro semestre de 2010 o percentual foi de 41%.
O câncer de mama é o que mais mata as mulheres entre os cânceres que as acometem. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, o Brasil deve registrar 49,2 mil casos novos em 2011. Em 2010, 12.638 brasileiras perderam a vida vítimas desta doença.
Neste ano, o investimento total nas ações de detecção é de R$ 201,2 milhões. Até 2014, serão R$ 754,9 milhões.
Consulta – A partir desta sexta (11), o Ministério coloca dois documentos em consulta pública: Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM) e os Requisitos de Qualidade dos Exames e dos Laudos de Mamografia.
O objetivo da consulta é consolidar um programa nacional para garantir a qualidade dos exames oferecidos à população e minimizar o grau de risco associado ao uso dos raios-X na mamografia. A consulta pública terá duração de 20 dias e está disponível no endereço: http://www.saude.gov.br/consultapublica.
A consulta integra uma proposta para melhorar o atendimento aos pacientes que procuram o SUS, por intermédio de ações que reformulam o atendimento, com a adoção de melhores estratégias de diagnóstico e tratamento, capacitação e qualificação de profissionais, entre outras.
De acordo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia - que inclui o Programa de Garantia da Qualidade, da ANVISA, e a qualidade da imagem e do laudo mamográficos - também se constituirá em um instrumento para monitoramento da situação dos mamógrafos existentes na rede de atenção à saúde. “Precisamos garantir e melhorar o acesso aos exames. Para isso, é necessário garantir a qualidade do serviço, desde o momento que o paciente é diagnosticado ao tratamento integral oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS). Não tínhamos um programa de qualidade, e o Programa vem justamente atender essa deficiência”, garante.
Investimento – O Ministério da Saúde lançou, em março deste ano, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama, que terá investimentos de R$ 4,5 bilhões, até 2014. O objetivo é reduzir a mortalidade pelos dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.
Para tanto, o Ministério vai concentrar esforços nas ações de ampliação, qualificação, prevenção, detecção, tratamento e acompanhamento dos casos de cânceres de mama e colo do útero.
Do total até 2014, R$ 576 milhões serão aplicados na implantação de 32 serviços de radioterapia em centros de oncologia, na atualização tecnológica de 48 serviços de radioterapia já existentes.
Também está prevista a implantação de 50 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de 20, do câncer do colo do útero, nos próximos três anos, respectivamente no valor de R$ 50 milhões e R$ 2 milhões de investimento.
Para obter recursos, estados, municípios e instituições públicas ou filantrópicas devem apresentar propostas ao MS, nos sistemas informatizados de convênios (SICONV, SISPAG ou GESCON).
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/49117/visualizar/
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