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Política
Sábado - 12 de Novembro de 2011 às 17:48

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O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso do Ministério Público e determinou a abertura da ação penal contra oito acusados de integrar o caso que ficou conhecido como a "Máfia do Lixo" em Ribeirão Preto.

A denúncia, que no início do ano passado foi rejeitada pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão, aponta um suposto esquema de pagamento de propina de R$ 50 mil mensais feito pelo Grupo Leão Leão aos ex-prefeitos Antonio Palocci (PT) e seu sucessor, Gilberto Maggioni (hoje no PTB).

O esquema funcionaria com possível superfaturamento em serviços de limpeza pública. Por ter foro privilegiado, Palocci foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal e absolvido da acusação, sem chance de recurso.

Além de Maggioni, foram acusados o empresário Luiz Carlos Altimari, Isabel Fátima Bordini e Luciana Muscelli Alecrim, ex-superintendente e ex-química do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), respectivamente.

Foram acusados ainda Wilney Barquete, ex-presidente da Cohab-RP e da Leão Ambiental, Nelson Colela Filho, ex-secretário da Administração, Luiz Cláudio Ferreira Leão e Carlos Alberto Ferreira Leão, do grupo Leão Leão.

Todos eles por lavagem de dinheiro, ocultação de bens e enriquecimento ilícito.

OUTRO LADO

A defesa de Maggioni e Colela Filho afirmou que irá tentar a equiparação da decisão do STF que absolveu o ex-ministro Palocci.

Já o defensor de Luiz Cláudio e Carlos Ferreira Leão, Alberto Zacharias Toron, disse que analisa um recurso em instância superior ou pedido de habeas corpus. Os outros acusados não quiseram se manifestar ou não foram encontrados pela reportagem.  






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