Polícia investiga repasses do PanAmericano a procurador
A informação está na reportagem de Flávio Ferreira, Julio Wiziack e Toni Aciarretta, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Os auditores não encontraram na contabilidade do PanAmericano nenhum contrato assinado por Genoso com o banco e nenhum documento que justificasse os pagamentos feitos ao advogado, de acordo com um relatório obtido pela Folha.
OUTRO LADO
O procurador Gianfrancesco Genoso negou que tenha feito contribuições para campanhas políticas, de forma oficial ou disfarçada. O procurador disse que trabalhou em caráter confidencial para o PanAmericano para verificar a situação dos processos judiciais do banco.
Um dos objetivos do serviço era identificar problemas que pudessem atrapalhar as negociações que estavam em curso com a Caixa Econômica Federal em 2009.
Genoso apontou que o delegado responsável pelo caso declarou, em representação à Justiça, que o depoimento dele e o contrato de prestação de serviços "não corroboram de plano a verossimilhança das denúncias, o que demanda maior aprofundamento das investigações".
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