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Economia
Domingo - 13 de Novembro de 2011 às 17:54

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Uma investigação da Polícia Federal sobre o uso do banco PanAmericano para financiar contribuições políticas elegeu como um dos seus alvos principais um homem que recebeu sozinho R$ 6,6 milhões do banco durante a campanha eleitoral de 2010. Auditores identificaram essa pessoa é o advogado Gianfrancesco Genoso, 47, que é procurador do município de São Paulo e diz ter mantido o banco como seu cliente nos últimos dois anos.

A informação está na reportagem de Flávio Ferreira, Julio Wiziack e Toni Aciarretta, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Os auditores não encontraram na contabilidade do PanAmericano nenhum contrato assinado por Genoso com o banco e nenhum documento que justificasse os pagamentos feitos ao advogado, de acordo com um relatório obtido pela Folha.

OUTRO LADO

O procurador Gianfrancesco Genoso negou que tenha feito contribuições para campanhas políticas, de forma oficial ou disfarçada. O procurador disse que trabalhou em caráter confidencial para o PanAmericano para verificar a situação dos processos judiciais do banco.

Um dos objetivos do serviço era identificar problemas que pudessem atrapalhar as negociações que estavam em curso com a Caixa Econômica Federal em 2009.

Genoso apontou que o delegado responsável pelo caso declarou, em representação à Justiça, que o depoimento dele e o contrato de prestação de serviços "não corroboram de plano a verossimilhança das denúncias, o que demanda maior aprofundamento das investigações". 






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