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MT, que mantém o maior ticket médio do país, pode ampliar movimentação em relação a 2010
Expansão de até 151,3%
O comércio eletrônico (e-commerce) realizado pelos mato-grossenses fechará 2011 repleto de novos recordes, como o de movimentação financeira, que pode crescer cerca de 151% em relação a 2010, maior ticket médio de compras do Brasil e ainda ampliar em cerca de 1,6 ponto percentual sua participação no total nacional. O apetite dos internautas é evidente, mas apesar do potencial consumista, menos de 25% do total das compras é feito de empresas estaduais. Mato Grosso é um estado eminentemente comprador.
No ano passado, o Brasil (quarto maior país no mundo em e-commerce, atrás apenas de China, Índia e Japão) contabilizou negócios de R$ 14,8 bilhões, dos quais 2,2%, ou aproximadamente R$ 325 milhões, foram gerados por Mato Grosso. Para este ano a projeção é de R$ 21,5 bilhões ao Brasil e de R$ 817 milhões para o Estado. Se confirmadas as cifras, o Estado amplia em 1,6 ponto percentual sua participação nacional e em 151,38% a receita anual. Já a expansão do comércio eletrônico no Brasil contabilizará 45,27% em relação a 2010.
O ticket médio de compras do internauta mato-grossense segue por mais um ano como o maior do Brasil. Atingiu no terceiro trimestre de 2011, R$ 372, ante uma média nacional de R$ 320. Até 2008, por exemplo, a média estadual era de cerca de R$ 360. Na mira dos cliques estão produtos como eletroeletrônicos e seus acessórios, eletrodomésticos, livros e CDs.
Conforme dados repassados pelo diretor da TN Brasil – portal de negócios voltado para inclusão digital das empresas no comércio eletrônico, em Cuiabá -, Ivo Debona, é complicado se chegar a uma cifra sobre a real movimentação do e-commerce, já que a modalidade se caracteriza por meio de transações feitas e finalizadas na internet. “O alcance da rede é muito maior e não se contabilizam, por exemplo, os negócios como compra e venda de imóveis e carros, onde o pagamento não é feito via internet, mas os negócios foram conduzidos por meio dela”. De qualquer forma, números oficiais relativos ao e-commerce nacional e as análises de quem atua no segmento, levam às estimativas que mostram o tamanho desta modalidade no Estado “e quão maior ainda ela pode ser se considerarmos operações como as das imobiliárias”.
O avanço do comércio eletrônico, tanto no Brasil quanto no Estado, de 2008 a 2010 foi motivado pela entrada da internet 3G – que permitiu acessos móveis à rede – e o incremento do ano passado para este é conduzido pela mania dos tablets. “Essas etapas de expansão fizeram com que deixássemos a era digital (marcada pelo acesso a computadores e à internet mais baratos) para vivermos a filosofia digital, na qual mostramos a incorporação deste meio digital na nossa vida. É um mercado sem volta”, defende Debona.
De acordo com as estatísticas, Tangará da Serra (242 quilômetros ao norte de Cuiabá) é a cidade mato-grossense que realiza o maior número de compras entre os municípios do Estado. “Foi a campeã em 2009 e em 2010. A distância dos grandes centros justifica a maior demanda”.
FOMENTO - Há um grande abismo entre as duas pontas que formam o e-commerce local e a principal estratégia para reduzir este desequilíbrio está na conscientização dos empresários para a importância da internet como uma ferramenta de vendas e não de uma concorrente ao balcão. “Conscientizar o empresário mato-grossense da necessidade – até mesmo de abrir um site, antes de abrir uma empresa – é o maior desafio que o e-commerce local enfrenta”. Como completa, falta a busca de informações por parte do empresário. Não há interesse em descobrir os reais custos e o retorno do investimento na internet. “É possível fazer comércio eletrônico com baixo custo. É preciso entender que o e-commerce é uma ferramenta de balcão e não um concorrente ao balcão”.
O portal TN Brasil agrega cerca de 200 empresas, das quais 90% são do Estado. “Temos clientes que a partir do momento que adotaram a internet como ferramenta de vendas, passaram a reduzir custos com representantes que tinha de viajar com freqüência para o interior, ampliaram a gama de clientes que por vários motivos jamais viriam até o balcão da loja e ampliaram vendas, receita, o faturamento”.
O empresário Luiz Santos, a frente de duas empresas de segmentos distintos – bolsas e materiais elétricos e hidráulicos – relata que após entrar na era digital ampliou em 30% o faturamento com a revenda de bolsas e 10% no segmento de iluminação. “Neste ramo da construção, nossos clientes fazem o pedido no canteiro de obras e de forma ágil, entregamos o produto. Temos clientes até da Bahia e uma infinidade de outros que jamais nos conheceriam se não fosse a vitrine da internet”.
No ano passado, o Brasil (quarto maior país no mundo em e-commerce, atrás apenas de China, Índia e Japão) contabilizou negócios de R$ 14,8 bilhões, dos quais 2,2%, ou aproximadamente R$ 325 milhões, foram gerados por Mato Grosso. Para este ano a projeção é de R$ 21,5 bilhões ao Brasil e de R$ 817 milhões para o Estado. Se confirmadas as cifras, o Estado amplia em 1,6 ponto percentual sua participação nacional e em 151,38% a receita anual. Já a expansão do comércio eletrônico no Brasil contabilizará 45,27% em relação a 2010.
O ticket médio de compras do internauta mato-grossense segue por mais um ano como o maior do Brasil. Atingiu no terceiro trimestre de 2011, R$ 372, ante uma média nacional de R$ 320. Até 2008, por exemplo, a média estadual era de cerca de R$ 360. Na mira dos cliques estão produtos como eletroeletrônicos e seus acessórios, eletrodomésticos, livros e CDs.
Conforme dados repassados pelo diretor da TN Brasil – portal de negócios voltado para inclusão digital das empresas no comércio eletrônico, em Cuiabá -, Ivo Debona, é complicado se chegar a uma cifra sobre a real movimentação do e-commerce, já que a modalidade se caracteriza por meio de transações feitas e finalizadas na internet. “O alcance da rede é muito maior e não se contabilizam, por exemplo, os negócios como compra e venda de imóveis e carros, onde o pagamento não é feito via internet, mas os negócios foram conduzidos por meio dela”. De qualquer forma, números oficiais relativos ao e-commerce nacional e as análises de quem atua no segmento, levam às estimativas que mostram o tamanho desta modalidade no Estado “e quão maior ainda ela pode ser se considerarmos operações como as das imobiliárias”.
O avanço do comércio eletrônico, tanto no Brasil quanto no Estado, de 2008 a 2010 foi motivado pela entrada da internet 3G – que permitiu acessos móveis à rede – e o incremento do ano passado para este é conduzido pela mania dos tablets. “Essas etapas de expansão fizeram com que deixássemos a era digital (marcada pelo acesso a computadores e à internet mais baratos) para vivermos a filosofia digital, na qual mostramos a incorporação deste meio digital na nossa vida. É um mercado sem volta”, defende Debona.
De acordo com as estatísticas, Tangará da Serra (242 quilômetros ao norte de Cuiabá) é a cidade mato-grossense que realiza o maior número de compras entre os municípios do Estado. “Foi a campeã em 2009 e em 2010. A distância dos grandes centros justifica a maior demanda”.
FOMENTO - Há um grande abismo entre as duas pontas que formam o e-commerce local e a principal estratégia para reduzir este desequilíbrio está na conscientização dos empresários para a importância da internet como uma ferramenta de vendas e não de uma concorrente ao balcão. “Conscientizar o empresário mato-grossense da necessidade – até mesmo de abrir um site, antes de abrir uma empresa – é o maior desafio que o e-commerce local enfrenta”. Como completa, falta a busca de informações por parte do empresário. Não há interesse em descobrir os reais custos e o retorno do investimento na internet. “É possível fazer comércio eletrônico com baixo custo. É preciso entender que o e-commerce é uma ferramenta de balcão e não um concorrente ao balcão”.
O portal TN Brasil agrega cerca de 200 empresas, das quais 90% são do Estado. “Temos clientes que a partir do momento que adotaram a internet como ferramenta de vendas, passaram a reduzir custos com representantes que tinha de viajar com freqüência para o interior, ampliaram a gama de clientes que por vários motivos jamais viriam até o balcão da loja e ampliaram vendas, receita, o faturamento”.
O empresário Luiz Santos, a frente de duas empresas de segmentos distintos – bolsas e materiais elétricos e hidráulicos – relata que após entrar na era digital ampliou em 30% o faturamento com a revenda de bolsas e 10% no segmento de iluminação. “Neste ramo da construção, nossos clientes fazem o pedido no canteiro de obras e de forma ágil, entregamos o produto. Temos clientes até da Bahia e uma infinidade de outros que jamais nos conheceriam se não fosse a vitrine da internet”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/49025/visualizar/
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