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Política
Segunda - 14 de Novembro de 2011 às 15:18

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“Não tem participação da sociedade coisa alguma”. Foi com essa frase que o apresentador de televisão e empresário Sílvio Delmondes respondeu a uma pergunta do DS sobre o movimento de alguns clubes de serviço e empresários na tentativa de tentar barrar o aumento do número de vagas na Câmara Municipal para o próximo exercício legislativo. Há mais de um mês Delmondes, que também é presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB) em Tangará da Serra, vem se firmando como um dos maiores defensores de uma posição exatamente inversa: a favor de que os vereadores aprovem o aumento do número de vagas.

O motivo, explica Delmondes, é que com mais vereadores, mais bairros terão representantes eleitos e a própria sociedade estará melhor representada. Na última sexta-feira, dia 11, ele participou de uma reunião na Câmara com presidentes de outros partidos, vereadores e representantes das instituições contra o aumento do número de vereadores.

“Se perguntássemos a população de Tangará da Serra se não gostaria de ter mais um deputado estadual, ou ter um deputado federal? A resposta será sim, porque o povo quer estar representado. Então, se perguntarmos nos bairros, eles também querem ser representados no legislativo municipal. Não aumentar o número de vagas é ir contra o interesse desse povo que hoje não é representado”, disse Delmondes ao citar o caso da Vila Esmeralda – um dos maiores bairros tangaraenses - que atualmente não possui nenhum vereador que a represente.

Sobre a movimentação de organizações representativas da sociedade organizada contra o aumento do número de vagas, ele é crítico. “Se juntou quatro ou cinco clubes de serviço, três ou quatro empresários que também representavam os mesmos clubes, uma associação e falar que está representando a sociedade. Não vi representatividade coisa alguma na reunião e não vejo a sociedade representada na Câmara de vereadores. Tem que ampliar mais as discussões, convocar presidentes de bairros, partidos, bairros, abrir a discussão. O entendimento é muito simples. Todos que estavam presentes não precisam de um vereador para representá-los. As pessoas que realmente precisam de representante para falar por eles não foram ouvidas de forma nenhuma. Então eu acho que é um grande circo e o palhaço é o Povo”, concluiu.  
 





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