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Polícia
Quarta - 16 de Novembro de 2011 às 08:33

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A violência parece não ter mais fim na Grande Cuiabá. Além de ser o mais violento dos últimos anos, 2011 já bate mais um recorde negativo: é campeão do número de latrocínios (roubo seguido de morte), que é considerado o pior indicativo de violência.

Mesmo ante de terminar, o ano registra um aumento de 70% do número de latrocínios em relação ao ano passado.

Até a semana passada, foram 21 casos dessa modalidade de crime na Grande Cuiabá (Capital e Várzea Grande), contra 13 de todo ano passado e iguala o mesmo número em relação a 2009.

Os números são preocupantes, mas não existe nenhum plano emergencial para combater essa modalidade de crime.

Segundo policiais do Plantão Metropolitano, a violência de uma cidade ou região pode ser medida pelo número de latrocínios.

“Se você tem 50 ocorrências policiais num fim de semana, isso é relativo para saber se foi um período tranqüilo ou não. Mas, se nessas 50, tiver cinco latrocínios, por exemplo, então foi um período violento ao extremo”, observou um policial.

Considerando que em 10 meses foram mais de 20 latrocínios, isso resulta numa média de um roubo seguido de morte, a cada 15 dias, na Grande Cuiabá.

Os policiais acreditam que, na maior parte dos casos, as vítimas reagiram aos assaltos.

Neste ano, uma das vítimas foi o capitão PM Acelino Sampaio, morto por bandidos após sacar dinheiro numa agência bancária.

Na lista, está o veterinário Josias Ferreira, morto na semana passada em sua casa por três homens que tentaram roubar seu automóvel.






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