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Polícia
Quinta - 17 de Novembro de 2011 às 12:12
Por: Alex Fama

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O delegado Anderson Veiga, em entrevista coletiva, esta manhã, afirmou que a morte da vendedora Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32 anos, assassinada ontem durante um roubo, em Cuiabá, teve motivação financeira. O delegado não quis adiantar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. O principal acusado de cometer o crime é o marido da vítima, Damião Rezende, 33 anos, que teria pago R$ 3 mil pela execução, de acordo com Veiga. Ele foi preso, em flagrante, ontem à noite. Ele, porém, nega qualquer tipo de ligação com o crime.

As investigações chegaram até Damião, após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Corumbá (MS) prender dois homens acusados de praticar o roubo e o assassinato. Após serem presos, no estado vizinho, eles afirmaram que o mandante do crime foi o marido da vítima. Ângela foi morta com 17 facadas na casa dela, localizada no bairro Jardim Presidente em Cuiabá. Os acusados fugiram na caminhonete dela, uma S-10 preta. O veículo foi localizado quando tentava chegar até o Paraguai.

O delegado ainda informou que em buscas em uma quitinete, no bairro Grande Terceiro, em Cuiabá, os policiais encontraram um verdadeiro laboratório de refino de drogas. Treze quilos de pasta base foram apreendidos e vários componentes químicos utilizados para aumentar o entorpecente. No local, morava um dos executores do crime.

O assassinato foi tratado, a princípio, como latrocínio (roubo seguido de morte), devido os bandidos terem levados objetos da casa e o veículo. Mas, logo, a polícia desconfiou que se tratava-se de homicídio encomendado pelo marido. 
 





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