Banco suíço UBS demite e reduz meta em banco de investimento
O UBS cortou sua meta de retorno sobre o patrimônio para 12% a 17% em 2013, ante meta anterior de 15% a 20% que já tinha sido abandonada em julho, em meio a regras mais duras de capital e à turbulência dos mercados nos últimos meses.
"Optamos por reduzir substancialmente o perfil de risco do banco com a saída e redução de negócios que não adicionam valor para nossos clientes ou que entregam retornos ajustados ao risco não atrativos", disse o presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti.
Ermotti, que assumiu de forma interina após Oswald Gruebel sair em setembro em meio a escândalo de uma transação de US$ 2 bilhões, foi confirmado no cargo na terça-feira.
O UBS disse que cortaria o número de funcionários para 16.500 na sua divisão de banco de investimento até o final de 2013, e para 16 mil até o fim de 2016, ante os 18 mil hoje.
Ao mesmo tempo, o banco vai investir em gestão de fortunas, mirando 4.700 assessores financeiros até 2016, frente aos atuais 4.252.
No entanto, o banco também reduziu suas metas para este negócio, apontando para um aumento anual em ativos líquidos de clientes de 3% a 5%, contra objetivo de mais de 5% que fixou em 2009.
Ermotti afirmou seu compromisso com o segmento de corretagem nos Estados Unidos, reiterando que o negócio não estava à venda.
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