Repasse da União aumenta, mas prefeitos reclamam que é insuficiente
A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou o decreto nº 7.594/2011 que aumenta a transferência de recursos da União aos estados e municípios por meio de convênios e contratos de repasse mediante a Caixa Econômica Federal.
Com essa autorização presidencial, o valor que antes era de R$ 100 mil passa a ser de R$ 250 mil no mínimo, ou seja, o parlamentar que queira destinar recursos para algum município, a quantia mínima desses recursos aumentou em R$ 1,5 mil a partir de novembro deste ano.
Para o prefeito do município de Querência (970 km de Cuiabá) Fernando Gorgen (PSD/MT), o valor ainda é insuficiente para atender as necessidades de uma região situada muito longe da capital do Estado.
“O Valor é melhor, mas ainda é ineficiente. Tinha que ser [um repasse] de no mínimo R$ 500 mil para os prefeitos tocarem as obras nos municípios”, destacou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, em Brasília.
De acordo com ele, o valor fica inviável para o executivo local contratar empresas, pois os fretes dos maquinários para obras oneram o custo da emenda destinada ao município. É por isso que não sobra dinheiro para execução do projeto.
“Um projeto de R$ 1 milhão para um de R$ 100 mil o custo [em impostos] é o mesmo. O que gasta para corrigir pendências no projeto já é pago com o valor da emenda”, pontua o chefe do executivo local.
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