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Política
Sábado - 19 de Novembro de 2011 às 22:51

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Um dos trunfos da gestão tucana no Estado de São Paulo, as escolas técnicas Etec e Fatec foram elogiadas neste sábado (19) pelo ministro Fernando Haddad (Educação), candidato do PT à Prefeitura de São Paulo.

Em evento organizado pelo sindicato dos metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo, Haddad afirmou que "é preciso reconhecer a excelência da Fundação Paula Souza", responsável pelas escolas profissionalizantes paulistas. E disse que o governo federal pretende apoiar a fundação para ampliar o número vagas nas Fatecs e Etecs.

As escolas técnicas foram usadas como exemplo na campanha do PSDB à Presidência, no ano passado.

"Governos anteriores preferiam prejudicar a população a apoiar governadores e prefeitos que não fossem de partidos da base aliada. Na educação acabamos com essa política. Nós apoiamos a criança, o jovem, o trabalhador, independentemente de quem esteja à frente do governo estadual e municipal", justificou Haddad.

  Diego Shuda/Folhapress  
O ministro Fernando Haddad, em evento de sindicato em São Bernardo do Campo)
O ministro Fernando Haddad, em evento de sindicato em São Bernardo do Campo

FOGO CONTRA FHC

O ministro, entretanto, fez críticas ao governo FHC.

"O primeiro eixo do Pronatec [programa recém-lançado pelo governo federal para a educação profissional] será recuperar o tempo perdido", disse. "Imaginem vocês que havia uma lei da época do governo Fernando Henrique Cardoso proibindo a expansão da rede federal de ensino profissional."

Haddad afirmou que a lei vigorou de 1998 a 2004, quando foi revogada.

"A partir de 2005 nós demos impulso ao maior programa de expansão da rede federal já realizado", disse.

SISTEMA S

A gestão dos recursos do Sistema S --que financia atividades do Sebrae, Senai e Senac-- também foram alvo do ministro. Esses recursos vêm de contribuições pagas pelos empregadores sobre a folha de pagamentos e são geridas por entidades empresariais.

"Esse dinheiro não é privado, é financiado com recursos do contribuinte, é público", disse Haddad.

A participação na gestão desses recursos é uma das reivindicações de sindicalistas desde o primeiro mandato do presidente Lula. O governo chegou a sugerir mudanças, mas a proposta acabou engavetada por enfrentar forte resistência de empresários.

"Queremos republicanizar os recursos do Sistema S. Eles são controlados pela CGU e TCU, mas carece de controle social", afirmou Haddad. "Nós queremos mais transparência e maior participação dos trabalhadores na gestão desses recursos". 






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