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Polícia
Domingo - 20 de Novembro de 2011 às 12:54

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PRF-MS/Álbum de Família
Ângela, que foi executada com 17 facadas, e a S10, que foi apreendida pela PRF de Mato Grosso do Sul
Ângela, que foi executada com 17 facadas, e a S10, que foi apreendida pela PRF de Mato Grosso do Sul

A Polícia Civil descobriu que, no acerto entre executores e mandante do assassinato da comerciante Ângela Cristina Peixoto dos Santos, 32, ficou combinado que a picape S 10 seria roubada, mas o registro da queixa ocorreria somente dois ou três dias depois.

Esse seria o tempo suficiente para que os criminosos conseguissem atravessar a fronteira com a Bolívia, por Mato Grosso do Sul, e trocar a picapepor cocaína.

Pelo assassinato, ocorrido na quarta-feira (16) de madrugada, no Jardim Presidente, em Cuiabá, estão presos Maycon José Cardoso Nogueira, 23, e Daniel Ferreira Parreira, 22, como autores, e o marido da vítima, Damião Rezende, 33, como mandante.

O plano falhou porque policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) registraram queixa de imediato. Com isso, a picape seria parada em qualquer barreira policial, pois estava no sistema nacional de informações como roubada.

“Ao serem detidos pela Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul porque estavam em alta velocidade, os dois (Maycon e Daniel) ficaram surpresos ao serem informados de que dirigiam uma picape roubada. Acreditando que o outro (Damião) não tivesse cumprido a sua parte, resolveram abrir o jogo”, observou um dos policiais que participou da prisão.

A dupla chegou a relatar que chegaram desarmados e Angêla estava amarrada num dos quartos. Em seguida, recolheram vários produtos – TVs de tela grande, notebooks e pertences de maior valor e, por último, a executaram com 17 facadas.

A dupla fugiu na S 10 e antes, de viajar deixou os produtos na casa de Mayke no bairro Grande Terceiro. Eles tinham pressa em entregar a picape ao traficantes bolivianos, segundo a Polícia.

De acordo com a Polícia, a pretensão dos criminosos era trocar a S10 por 15 quilos de cocaína, ao custo de R$ 2 mil naquele país. Em Cuiabá, o preço subiria para R$ 10 mil e em São Paulo, seria três vezes mais.

Para Damião, não haveria prejuízo, pois a picape estava em nome da esposa e tinha seguro. Ele receberia o valor do veículo de volta sem custo algum.






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