Dan Henderson pode ter conquistado o direito de disputar o título dos pesos-meio-pesados do UFC após derrotar o brasileiro Maurício "Shogun" Rua no último sábado, mas o americano vai ter que esperar um bom tempo para fazê-lo. Tanto Henderson quanto Shogun receberam 180 dias, ou seis meses, de suspensão médica após o histórico combate de cinco rounds pelo UFC 139.
Henderson e Shogun não podem nem treinar com contato físico no período. O americano foi suspenso por 180 dias por causa de uma possível fratura no dedão da mão direita, e recebeu ainda 60 dias de suspensão por ter participado de uma "luta dura". Ele pode ser liberado antes, porém, com exames de ressonância magnética que provem sua recuperação.
O brasileiro, por sua vez, recebeu os 180 dias por possível fratura facial e craniana. Ele recebeu ainda 45 dias de suspensão (30 dias sem contato físico) por "luta dura" e mais 60 dias por laceração da sobrancelha.
A dupla, porém, não foi a única a receber seis meses de suspensão. Dois vencedores do UFC 139, o brasileiro Gleison Tibau e o americano Michael McDonald também receberam 180 dias sem contato físico. Tibau, que derrotou o compatriota Rafael dos Anjos por decisão dividida, tem uma possível fratura no dedão da mão direita e pode ser liberado com um exame de raios-X. McDonald, que recebeu o bônus de "Nocaute da Noite" pela série de socos de mão direita, tem uma possível fratura no dedo anular da mão direita.
O brasileiro Wanderlei Silva, por sua vez, foi suspenso por 60 dias sem contato físico por laceração da sobrancelha. Ele pode ser liberado mais cedo com um exame físico. Seu adversário, o vietnamita Cung Le, também recebeu 60 dias de afastamento por fratura nasal. As suspensões foram determinadas pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia, que supervisionou o UFC 139 e examinou cada um dos atletas antes e depois do evento.
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