Toyota Hilux 2012 recebeu mundanças em seu visual (Foto: Divulgação)
A traseira e as laterais passaram por mudanças mais amenas. Internamente também foram efetuadas modificações, com o painel redesenhado, e o console central que concentra informações do sistema de som e do ar-condicionado. Mesmo que as alterações proporcionem frescor para a picape, as principais novidades são a introdução do controle de tração, a inserção da versão SRV Top, topo de linha, e a chegada da motorização flex. No entanto, a versão com motor 2.7 VVT-i Flex Fuel que queima etanol e gasolina só chega às lojas em fevereiro de 2012.
O G1 avaliou a Hilux SRV Top 2012 a diesel, de cabine dupla, no Rio Grande do Sul. De Gramado a Bento Gonçalves, foram 125 km rodados sob o comando da Hilux SRV Top automática que custa R$ 141,9 mil.
Acabamento e equipamentos
Ao entrar na versão 2012 é nítido que a marca japonesa procurou trazer um pouco mais de requinte para a picape, com a utilização de acabamentos cromados no console central e volante, que possui comandos para o rádio.
A nova tela touchscreen de 6,1 polegadas, com câmera de ré, também contribui para este resultado. Ainda que a Toyota tenha equipado a picape 2012 com Bluetooth e conexões USB (disponíveis nas versões Standard Power Pack, SR, além da topo de linha), mesmo a versão topo de linha avaliada não esconde a sua origem utilitária. A picape não apresenta itens esmerados e continua com aspecto simples demais para seu patamar de preço.
Painel e console central estão mais modernos (Foto: Divulgação)
Na estrada
Com trânsito leve e estradas em bom estado, a viagem na região serrana gaúcha serviu para mostrar que a Hilux mantém um conjunto robusto e confiável. O motor da versão SRV é o mesmo 3.0 litros 16V turbo a diesel do modelo 2011 — a marca também possui o motor 2.5 16V turbo a diesel para as versões cabine simples. Segundo a fabricante, este quatro cilindros alcança 163 cv a 3.400 rpm e torque de 35 mkgf a 1.400 rpm.
Na prática, seu rendimento é mais que suficiente para movimentar com vigor a picape, que estava com duas pessoas e sem nenhum lastro. Nas estradas da serra gaúcha, com velocidades máximas entre 80 a 100 km/h, seu conjunto ficou subaproveitado. Em trechos mais travados, o comportamento foi bom e as suspensões são firmes.
Na traseira as mudanças foram mais amenas (Foto: Divulgação)
No pequeno deslocamento pelo trajeto de terra, de apenas 3 km, o sistema de amortecimento obteve um comprometimento entre conforto e firmeza. Já o câmbio automático de quatro velocidades mostrou-se bem calibrado com trocas de marchas precisas, mesmo que não tão rápidas.
Devido aos limites de velocidade, em nenhum momento o controle de tração nem os freios ABS entraram em ação. Ao fim do teste, a sensação foi de que a marca poderia ter incrementado mais a versão 2012. Além de renovar a Hilux, a Toyota aproveitou para melhorar também o SW4, que passou por alterações visuais semelhantes à picape.
O controle de tração é a principal novidade tecnológica (Foto: Divulgação)
Mercado e concorrentes
A expectativa da Toyota é comercializar 35 mil unidades da Hilux a diesel em 2012, com preços a partir de R$ 80,1 mil, chegando até R$ 141,9 mil na versão SRV Top.
Além de Amarok e Frontier, a Hilux também disputa mercado com a Chevrolet S10 e a Ford Ranger, porém, estas têm conjuntos mais antigos e baratos em relação às rivais. No próximo ano, ambas serão renovadas e deverão se equiparar em tecnologia às concorrentes. A briga promete esquentar.
Na dianteira se destacam os novos faróis e grade trapezoidal (Foto: Divulgação)
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