Irmão mata irmã com toalha no pescoço no Residencial Paiaguás

Mais um assassinato em Cuiabá. Foi nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 23, no Residencial Paiaguas. A vítima é ma mulher, até agora identificada apenas por Sirley Lima de Moraes, 41 anos, que morava sozinha. O criminoso, irmão da vítima, identificado como Audenir Lima de Moraes, um vigilante que cumpria aviso prévio na empresa que trabahava, foi preso ainda no apartamento, ao lado do corpo.

Segundo vizinhos, por volta das 5 horas, Sirley começou a gritar e teria ido até a janela do apartamento pedindo socorro. Com medo, ninguém ousou sair de seus apartamentos para tentar socorrer a mulher. Os mesmos vizinhos disseram para  "24 Horas News" que por volta das 6 horas aconteceu um silêncio total no apartamento.

Depois disso, eles  acionaram a Polícia MIlitar, que ao chegar no local,  encontrarama mulher  morta com uma toalha no pescoço enquanto o assassino estava deitado ao lado. Ele não esboçou reação.

Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa estão no local e tentam descobrir porque o rapaz, irmão enforcou a própria irmã. Vizinhos dizem que ele é viciado em drogas.

Uma viatura do Samu chegou há pouco ao lado do crime para resgatar o assassino, que continua no apartamento ao lado do corpo da irmã e, segundo os policiais que atendem o caso, se mostra transtornado.

Uma equipe do IML também já está no apartamento para a retirada do corpo da mulher

A delegada Sílvia Pauluzi, da DHPP que está acompanhando o inquerito, disse ao descer do apartamento 402, onde aconteceu a tragédia, que o assassino só chora e se recusa a comentar os motivos que o levaram a matar a irmã.

 Audenir Lima de Moraes deixou o prédio por volta das 10h, em uma maca sendo levado para o IML onde fará exame de corpo delito e em seguida para o Pronto Socorro para atendimento médico e, posteriormente para um dos presídios da capital

Muita gente se encontra nas proximidades se revoltaram, houve um princípio de tumulto quando alguns vizinhos tentaram se aproximar do assassinado, que mostrava sinais de ter sido arranhado pela irmã, durante a briga que culminou com a morte de Sirley, que era auditora fiscal de uma concessionária de veículos em Cuiabá.

Matéria atualizada às 10h01