César Maggi confirma que deixa o cargo mês que vem

O prefeito de Sapezal João César Maggi confirmou esta semana, com exclusividade ao DS, que irá mesmo renunciar ao cargo no próximo dia 31 de dezembro. Eleito em 2004 e reeleito em 2008, ele pretende entregar a faixa ao vice-prefeito Jean Carlo Galli. O motivo, conta Maggi, é oferecer ao vice a oportunidade de mostrar trabalho com vistas a uma possível candidatura ao cargo de prefeito.

“Nosso vice-prefeito tem esse perfil realmente de seriedade, de competência, de administrar o Município. Então já ficou definido que agora em dezembro estarei renunciando ao cargo de prefeito”, conta o prefeito ao explicar que não aceitou as sugestões de afastamento do cargo porque isso significaria continuar recebendo o salário de prefeito. “Não concordo com afastamento, acho que quando a gente renuncia, tem que renunciar também ao salário”, declara.

Ao avaliar os sete anos de mandato, Maggi disse ter cumprido todos os compromissos assumidos com a população nas duas campanhas eleitorais. “Acabamos cumprindo na íntegra e até muito mais do que nós tínhamos previsto”, avalia, ao lembrar que o sucesso da gestão foi alcançado também com a participação do vice Jean Galli.

A decisão de passar o cargo, conta Maggi, foi tomada ainda no ano de 2010, como forma de oportunizar também a população condições de avaliar o vice. “Todo gestor público que tem a visão do vice ir para uma reeleição ele deve dar a possibilidade desse gestor, desse vice-prefeito, mostrar seu trabalho perante a população e ao mesmo tempo dar a população a oportunidade, se ele for para uma reeleição realmente, de depois votar nos trabalhos, serviços, seriedade, idoneidade do vice-prefeito”, explica.

PESSOAL – Ao ser questionado sobre sua avaliação pessoal com o trabalho que desempenhou, César Maggi se disse estar satisfeito. “Foi uma realização pessoal. Acho que pude realmente mostrar que dinheiro público tem dono e que as pessoas que estão ali, principalmente o gestor público tem que ter compromisso, responsabilidade com o dinheiro público”, avaliou.