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Cidades
Sexta - 25 de Novembro de 2011 às 01:14

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A Força Nacional de Segurança passará a fazer segurança dia e noite dos índios guarani-caiovás que invadiram uma fazenda na região de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito após eles terem sofrido um ataque de um grupo armado, na semana passada.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a Força Nacional ficará no local pelos próximos 60 dias. Os homens devem ficar na entrada da fazenda, único acesso ao acampamento ocupado atualmente por 120 índios, "para impedir qualquer violência". O efetivo deslocado não foi divulgado.

No último dia 18, o acampamento formado por 60 índios foi atacado por sete homens encapuzados. Segundo a Polícia Federal, que investiga o caso, eles dispararam balas de borracha contra três índios. Um deles, o líder do acampamento, Nísio Gomes, 59, foi ferido e levado pelos homens em uma caminhonete.

Parentes do líder afirmaram que ele foi morto, mas a PF ainda trata o caso como um desaparecimento, e não como um homicídio. Segundo o órgão, ainda não há indícios suficientes para provar que o líder tenha sido morto. No local, apenas cápsulas de balas de borracha (não letais) foram encontrados.

Em visita ao acampamento na tarde de quarta-feira (23), o secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, Domingos da Silveira, afirmou que o episódio é "inaceitável".

"O Estado brasileiro repudia esse tipo de prática e não medirá esforços para garantir a segurança desta e de todas as demais comunidades indígenas que se encontra em situação de conflito fundiário", disse Oliveira.






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