Riva reconhece: “AL ainda fez pouco pela Saúde”
Durante a visitação ao Pronto Socorro de Várzea Grande, na manhã desta sexta-feira, dia 25, o deputado José Riva (PSD), reconheceu que a Assembelia Legislativa fez pouco, pela Saúde do Estado.
“Fizemos muito pouco ou quase nada, mas, estamos trabalhando para mudar essa situação, ao propor para o governador Silval Barbosa um numero maior de indicações. O objetivo é esse trabalhar para corrigir as deficiências em todo estado”, disse o presidente da Assembelia legislativa que esteve no município a contive do prefeito Sebastião Gonçalves dos Reis, o Tião da Zaeli (PSD).
Riva que também seguiu em comitiva para o Hospital Metropolitano, veio conhecer a realidade da Saúde no município com objetivo de sensibilizar o governador Silval Barbosa (PMDB) a tratar a saúde como prioridade. “Vamos tentar ajudar num encaminhamento junto o governo, independe de ser o Pronto Socorro de Várzea Grande, o Estado deve avaliar o repasse as unidades de saúde do mesmo jeito que faz para as OSs, desta maneira acredito que a saúde seria bem melhor” lembrou Riva ao defender o modelo de gestão compartilhada entre município e Estado.
Contudo a grande preocupação de Riva está relacionada como será distribuição de recursos a partir da implantação das Organizações Social de Saúde (OSs). Para o orçamento do ano de 2012, são destinados R$ 135 milhões para as OSs. Deste total Cuiabá e Várzea Grande vão abocanhar R$ 62 milhões, sendo o restante distribuído entre os municípios e Cáceres, Sorriso e Rondonópolis.
“O problema da Saúde está grave no Brasil inteiro, minha preocupação é se o Estado terá condições de implantar a OSS em todo Mato Grosso” pontuou.
Contra a estadualização da saúde, o deputado Riva aponta como alternativa a construção de um Hospital Público em Cuiabá, com no mínimo 300 leitos para atender a demanda do interior. “A grande saída não é o Estado estadualizar os Prontos-Socorros, mas sim, construir um Hospital Público, para atender pacientes de outros municípios. Nós queremos que o governo destine parte do recurso que o Estado está contabilizando de empréstimo, dentro da dentro da capacidade de investimento, daí sim nós vamos resolver o problema de Saúde em Mato Grosso. Fora isso, acredito que não terá como solucionar o caos”, concluiu.
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