Ministro dos Transportes exonera dois superintendentes do Dnit
Na quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar um suposto esquema de desvio de R$ 67 milhões operado por servidores do Dnit de Pernambuco.
Um dos alvos da operação foi a sede do Dnit na capital pernambucana e 26 pessoas foram ouvidas. A Justiça Federal também determinou sequestro de bens e bloqueio de contas de suspeitos.
Os contratos sob suspeita somam R$ 370 milhões, sendo R$ 356 milhões referentes às obras de restauração e duplicação do lote 7 da BR-101. As suspeitas de desvio na obra de 44 km surgiram após fiscalização da CGU (Controladoria-Geral da União) em 2009.
As irregularidades começaram no projeto, que incluía prévia o traçado da estrada por dentro de um açude, e se estenderam até a entrega da obra, de acordo com a PF.
RONDÔNIA
Já nesta sexta-feira a PF fez outra operação em oito Estados. Segundo a PF, um grupo desviou mais de R$ 30 milhões de uma obra de pavimentação da BR-429, em Rondônia, que liga o município de Presidente Médici a Costa Marques.
A suspeita é que a empresa executora da obra utilizou material de baixa qualidade e não realizou totalmente os serviços previstos em contrato.
Cruz Oliveira e outros quatro agentes responsáveis pela fiscalização do projeto já haviam sido afastados por decisão da Justiça Federal. Segundo o superintendente da PF em Rondônia, Donizetti Aparecido Tambani, eles fraudaram documentos para esconder as irregularidades.
A reportagem procurou a superintendência do Dnit, mas foi informada de que Oliveira está viajando.
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