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Política
Sábado - 26 de Novembro de 2011 às 14:36

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Com a entrada do governador Geraldo Alckmin no circuito de negociações sobre a sucessão na Prefeitura de São Paulo, três dos quatro pré-candidatos do PSDB já admitem negociar o adiamento das prévias do partido para março, como deseja o Palácio dos Bandeirantes.

Antes, a maioria dos pré-candidatos defendia, em uníssono, que a disputa interna fosse em janeiro.

A flexibilização é atribuída à decisão do governador de assumir a condução das conversas com os pré-candidatos. Alckmin marcou um jantar com os quatro --os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia), além do deputado Ricardo Trípoli-- domingo no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo avisou a aliados, o tucano dará garantias aos pré-candidatos da realização de prévias e explicará porque defende a realização da consulta em março.

O governador afirma que precisa de tempo para costurar alianças com outras siglas, inclusive o PSD do prefeito Gilberto Kassab, e fortalecer o palanque tucano na disputa municipal.

Ele pretende abrir espaço no governo para siglas como o PDT, em uma minirreforma que promoverá em seu secretariado no início do ano que vem. Também trabalhará para selar o apoio do PTB, do deputado Campos Machado, e do PP, de Paulo Maluf, ao PSDB nas eleições da capital.

Único a não admitir a hipótese das prévias em março, Trípoli afirma que a consulta interna não exclui a articulação de alianças. Segundo ele, o PSDB deve trabalhar para que os acordos com outros partidos sejam selados em torno de projetos para a capital e não de nomes.

"Não tem cabimento você deixar de escolher o candidato para garantir coligação. Esses acordos devem ser feitos em cima de propostas para a cidade e não de nomes. Defenderei as prévias em janeiro porque foi o compromisso que assumi com a minha militância", afirmou.

Os outros três pré-candidatos preferem valorizar a entrada de Alckmin nas negociações, chegando dispostos a buscar uma convergência com os interesses do Palácio dos Bandeirantes.

"O governador é a principal liderança política do Estado e, obviamente, a agenda política dele e do governo devem ser consideradas nesse processo", pondera Andrea Matarazzo.

Questionados se levarão reivindicações ao governador, em contrapartida à escolha de uma data para as prévias, negam. "O convite dele já é uma sinalização importante. Vamos apenas ouvi-lo. A pauta é toda dele", garante Aníbal.






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