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Terça - 05 de Novembro de 2013 às 06:20

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O poeta e escritor Nicolas Behr apresentará em Pelotas (RS) o livro “A lenda do menino lambaria”, a obra, que conta com apoio da Prefeitura de Diamantino, traz por meio de poemas, fotos e relatos do autor, parte da história de Diamantino. Os alunos da Escola Municipal Castro Alves -- do assentamento Caeté -- são os responsáveis pelas ilustrações contidas no livro. 
 
Nicolas participa da 41ª Feira do Livro de Pelotas, que acontece de 31 de outubro a 17 de novembro de 2013, no Mercado Central.
 
A Secretaria de Cultura (Secult) trará pela primeira vez na Feira do Livro de Pelotas o escritor que estará na cidade de 02 a 04 de novembro de 2013, com sessão de autógrafos, recital público, oficina e exibição de um vídeo documentário sobre sua obra, integrando sua participação na Feira.
 
Entre as atrações já confirmadas, no dia 2 de novembro, na Casa 6 situada na Praça Coronel Pedro Osório, número 6, Nicolas ministrará uma oficina. Já no dia 4 de novembro, às 20h, na Biblioteca Pública Pelotense, o escritor fará uma sessão comentada do documentário “BRAXILIA”, um filme de Danyella Proença sobre a poesia e o poeta Nicolas Behr – vencedor da última edição do Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação -.
 
A realização da 41ª Feira do Livro de Pelotas é da Câmara Pelotense do Livro, com apoio da Prefeitura Municipal de Pelotas, através da Secult.
 
Biografia do escritor
 
Nicolas Behr (Nikolaus von Behr) nasceu em Cuiabá, em 1958. Cursou o primário com os padres jesuítas em Diamantino (MT), onde os pais eram fazendeiros. Mudou-se para a capital aos dez anos e queria ser geólogo, arqueólogo ou historiador. Mora em Brasília desde 1974.
 
Em 1977, lançou seu primeiro livrinho e best seller “Iogurte com Farinha”, em mimeógrafo, tendo vendido 8 mil exemplares de mão em mão. Em agosto de 1978, após ter escrito “Grande Circular”, “Caroço de Goiaba” e “Chá com Porrada”, foi preso e processado pelo DOPS por “porte de material pornográfico”, sendo julgado e absolvido no ano seguinte. Até 1980, publicou ainda 10 livrinhos mimeografados. A partir desse ano passou a trabalhar como redator em agências de publicidade. Em 1982 ajudou a fundar o Movimento Ecológico de Brasília (MOVE) –, a primeira ONG ambientalista da Capital Federal. Em 1986, abandonou a publicidade para trabalhar na Fundação Pró-Natureza (FUNATURA) – onde ficou até 1990, dedicando-se, desde então, profissionalmente, ao seu antigo hobby: produção de espécies nativas do cerrado. Co-autor do livro “ Palmeiras no Brasil”. A partir de 1993, voltou a publicar seus livros de poesia, com “Porque Construí Braxília”.
 
É sócio-proprietário da Pau-Brasilia Viveiro Eco.loja, casado, desde 1986, com Alcina Ramalho e tem três filhos: Erik, Klaus e Max. Teve o seu perfil biográfico traçado pelo jornalista Carlos Marcelo no livro “Nicolas Behr – Eu Engoli Brasília”, publicado em 2004.
 
A jornalista Gilda Furiati defendeu tese de mestrado no Instituto de Letras da Universidade de Brasília em 2007 sob o título: “Brasília na poesia de Nicolas Behr: idealização, utopia e crítica”, editada em livro pela Editora UnB em 2012. Em 2008 seu livro “Laranja Seleta – poesia escolhida – 1977 – 2007 “ pela Língua Geral, foi finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura. “Do fenômeno poético à experiência urbana: (por) uma poesia de Nicolas Behr”, dissertação de mestrado apresentada por Laíse Ribas Bastos na Universidade Federal de Santa Catarina, em 2009. No ano seguinte a cineasta Danyella Proença dirigiu o filme “Braxília”, (17 minutos) um ensaio sobre a relação do poeta e sua cidade, ganhador do Prêmio Especial do Júri, no 43º. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
 





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