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Política
Domingo - 27 de Novembro de 2011 às 16:42

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A viagem realizada pelo secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte (Selit), Francisco Vuolo, a países asiáticos - juntamente com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) - pode render bons frutos ao Estado. A visita à China, Malásia e Coreia do Sul, na segunda semana deste mês, teve como objetivo fortalecer a relação com esses países, atrair indústrias e empresas de logística, além de conhecer formas alternativas de produção agrícola.

A viagem realizada pelo secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte (Selit), Francisco Vuolo, a países asiáticos - juntamente com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) - pode render bons frutos ao Estado. A visita à China, Malásia e Coreia do Sul, na segunda semana deste mês, teve como objetivo fortalecer a relação com esses países, atrair indústrias e empresas de logística, além de conhecer formas alternativas de produção agrícola.

A equipe foi muito bem recebida por todas as embaixadas, as quais exercem um papel importante para garantir esse intercâmbio de conhecimento. Também foi uma grande oportunidade para apresentar o potencial de Mato Grosso.

Durante a viagem, o secretário participou da 6ª Conferência Internacional de Óleos e Oleaginosas da China (CIOC), que tratou da produção e mercado de óleos a partir da palma - conhecido no Brasil como óleo de dendê - e da soja. O óleo de palma, produzido em larga escala na Malásia e Indonésia, já ultrapassou a comercialização internacional do óleo de soja, aponta Vuolo.

O produto é rico em uma série de elementos, é eficiente no controle do colesterol, pode ser utilizado na indústria farmacêutica e de cosméticos e o rendimento por hectare chega a ser quase dez vezes maior que do óleo de soja, explica o secretário, destacando que e essa cultura pode beneficiar muito o pequeno produtor e a agricultura familiar.

Na avaliação do secretário, é preciso ficar atento a essas questões de mercado, principalmente porque a China é um dos maiores importadores desse tipo de óleo. Com a visita, foi possível conhecer melhor como se dá o cultivo da palma e a possibilidade de realizar estudos em Mato Grosso para o desenvolvimento de núcleos de produção semelhantes. A relação com a Malásia deve ficar mais estreita em 2012, com a visita da ministra do desenvolvimento do país asiático ao Brasil, incluindo Mato Grosso.

Indústria e logística - Como um dos objetivos do Estado é investir também em portos, o contato com a Coreia do Sul e a China é importante nesse processo. "De nada vale investirmos em ferrovias se os portos não tiverem capacidade para exportar essa produção", observa o secretário. Uma das saídas para o escoamento de produtos - tanto de grãos quanto de minérios - é o Porto de Morrinhos, há 80 Km de Cáceres, pelo rio Paraguai, alternativa que despertou interesses de tradings coreanas com know-how nesse setor.

Empresas que focam no transporte de cargas e de transporte de passageiros também demonstraram interesse de investir no Estado. Uma delas é fabricante de fibra de vidro e produz estrutura para vagões, ônibus, aviões e outros meios de transporte.

Para estreitar esse contato, o Governo do Estado deve elaborar um documento para formalizar o desejo de parcerias com empresas coreanas, apontando as áreas de interesse. Feito isso, uma delegação de empresários coreanos deve viajar ao Brasil para conhecer o país e Mato Grosso.

Vuolo lembra que, em se tratando de logística, as empresas coreanas têm nível de excelência, seja em portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias ou rodovias. Um dos objetivos dessa viagem era saber como um país como a Coreia do Sul alcançou tamanho desenvolvimento em pouco mais de 20 anos. "Entendemos muito bem o segredo. O segredo é a educação, a Coréia fez uma revolução na educação. São muito bem organizados na educação, no planejamento, na logística", contou o secretário, acrescentando que é preciso aproveitar o que esse país tem de bom.






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